Pouco conhecido no Brasil, o chukum é uma técnica milenar mexicana que chama atenção pela praticidade. Feito a partir de uma mistura de resina vegetal, cal e água, o material resulta em um revestimento natural, resistente à umidade e que pode ser aplicado de forma contínua, sem emendas.
Leia também
-
Adeus, mesa de cabeceira! 7 opções criativas para substituir o móvel
-
Item tradicional na decoração brasileira sai de cena em nova tendência
-
Signos: itens de decoração que não podem faltar na casa de cada um
-
Chuveiro italiano ganha espaço e aposenta box de vidro no Brasil; veja
De acordo com o arquiteto Vinicius Alano, por ser obtido a partir de materiais naturais, o chukum tem uma textura suave, com diferenças que agregam um aspecto artesanal ao projeto.
“Isso, pra mim, é muito rico, porque adiciona mais uma camada de textura à composição dos ambientes, mas sem chamar atenção demais para si. Além disso, o fato de não demandar juntas de dilatação garante um visual limpo, com uma estética muito contemporânea”, explica o profissional ao Metrópoles.
O chukum é um revestimento mexicano
Benefícios do uso do chukum
Além do apelo estético, Vinicius afirma que o chukum tem uma composição ecológica, além de ser produzido com baixo impacto ambiental. Ou seja, é uma opção sustentável que alia beleza, durabilidade e respeito ao meio ambiente.
“É um material durável, que resiste bem à umidade e, com o passar do tempo, sem precisar de pintura ou manutenção frequente”, comenta o arquiteto.
Há ainda um benefício sensorial importante em relação ao revestimento, diz Vinicius. “Por ser um material natural, ele transmite uma sensação de conforto e acolhimento — algo que a neuroarquitetura explica bem, já que nosso cérebro tende a associar texturas e cores orgânicas a estados de calma e bem-estar.”
Como usar
Atualmente, o chukum é muito usado em projetos residenciais e de hotelaria de alto padrão, principalmente quando a intenção é criar uma atmosfera natural e sofisticada ao mesmo tempo.
“Eu gosto de combiná-lo com outros materiais naturais, como madeira, fibras, pedras e tecidos crus, porque essa mistura de texturas orgânicas cria uma experiência multissensorial. São elementos que remetem à calma, ao abrigo e ao conforto, tornando o espaço mais acolhedor”, finaliza o arquiteto.