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TJSP rejeita recurso da Prefeitura e exige regularização de mototáxi

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TJSP rejeita recurso da Prefeitura e exige regularização de mototáxi

O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) rejeitou um recurso da Prefeitura da capital e manteve a decisão que declara inconstitucional o decreto municipal proibindo mototáxis na capital paulista. A decisão não derruba a sentença que suspendeu o serviço, mas exige que a gestão faça a sua regulamentação em 90 dias. 

A decisão, de quarta-feira (22/10), atende a uma ação movida pela Amobitec (Associação Brasileira de Mobilidade e Tecnologia), da qual a 99 e a Uber fazem parte, contra o decreto da gestão do prefeito Ricardo Nunes (MDB).

Em setembro, a Justiça paulista já havia entendido que o decreto municipal fere a Constituição, pois suspende um serviço permitido e regulamentado em âmbito federal, por lei.

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Ponto de mototáxi em Perus, zona norte

Bruno Ribeiro/Metrópoles2 de 8

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Reportagem do Metrópoles em garupa de mototáxi em São Paulo

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Mototáxi na zona sul de São Paulo

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Mototáxi na zona sul de São Paulo

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Câmara Municipal discute regulamentação do mototáxi

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Câmara Municipal discute regulamentação do mototáxi

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JR Freitas, líder do movimento autônomo dos motoboys, durante sessão na CCJ da Câmara Municipal de São Paulo

Reprodução/Instagram

Depois disso, a Prefeitura entrou com embargos, alegando que a regulamentação do transporte é, sim, de competência do município, e que a proibição não atingiria todos os motoristas. Mas esses argumentos foram rejeitados pelo Órgão Especial do TJSP.

Agora, a Justiça voltou a estabelecer um prazo de até três meses para o município regularizar o serviço. Nunes já havia se manifestado contra esse entendimento do TJSP, e disse que pretende recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF).

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Uma outra ação sobre o caso, movida pela Prefeitura, mantém o serviço suspenso em São Paulo sob penalidade de multa diária às empresas em caso de descumprimento. Há cerca de 10 dias, a gestão manteve multas milionárias à 99 e à Uber por oferecer o transporte remunerado de passageiros por motocicletas na capital paulista após a proibição judicial.

Ao Metrópoles, a Procuradoria Geral do Município informou que ainda não foi intimada sobre a decisão mencionada, e disse que “assim que isso ocorrer, será feita a análise para definir o recurso cabível”.

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