Portal Estado do Acre Notícias

Trama golpista: STF começa a julgar núcleo 4, o da desinformação, nesta terça

trama-golpista:-stf-comeca-a-julgar-nucleo-4,-o-da-desinformacao,-nesta-terca

Trama golpista: STF começa a julgar núcleo 4, o da desinformação, nesta terça

Os próximos dias serão marcados pelo julgamento de mais um dos núcleos de trama golpista que tinha a intenção de manter Jair Bolsonaro (PL) no poder, em detrimento ao resultado das urnas em 2022. Nesta terça-feira (14/10), os ministros da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) começam o julgamento do núcleo 4, chamado de “núcleo da desinformação”.

Os sete réus com conduta analisada respondem a cinco crimes apontados em denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR). Os mesmos que levaram Jair Bolsonaro (PL) a uma condenação de 27 anos e 3 meses de prisão.

O grupo é acusado de atuar na propagação de notícias falsas sobre as urnas eletrônicas e de promover ataques virtuais a instituições e autoridades durante o pleito. A PGR sustenta que os envolvidos disseminaram desinformação com o objetivo de enfraquecer a credibilidade do processo eleitoral.

Gonet também destaca haver indícios de que os denunciados usaram estruturas do Estado — como a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e o Palácio do Planalto — para intimidar opositores e reforçar a narrativa golpista.

Quem são os sete réus do núcleo 4:

Todos serão julgados dentro do rito processual da Primeira Turma. Já nesta terça, quando a análise começa às 9h e vai até 19h, com intervalo para o almoço, o julgamento segue na seguinte ordem:

Dias de julgamento

O cronograma do julgamento desse núcleo prevê sessões nos dias 14, 15, 21 e 22 de outubro. Após a condenação de Jair Bolsonaro a 27 anos de prisão, restam 23 pessoas no banco dos réus pela tentativa de golpe. O STF pretende concluir todos os julgamentos dos núcleos até 2025.

Leia também

Além do núcleo 4, o núcleo 3, conhecido como o dos “kids pretos”, já tem julgamento marcado para novembro, também em quatro sessões, conforme decisão do atual presidente da Turma, ministro Flávio Dino.

Sair da versão mobile