Em mais um avanço no cerco militar ao Caribe, Donald Trump anunciou um novo ataque contra uma embarcação na costa da Venezuela. A informação foi divulgada pelo presidente dos Estados Unidos nesta sexta-feira (3/10) em uma publicação na rede social Truth.
De acordo com o líder norte-americano, a embarcação carregava “drogas suficientes para matar de 25 a 50 mil pessoas”.
Leia também
-
Vídeo: Trump informa ataque contra barco com drogas da Venezuela
-
Regime Maduro acusa EUA de atacar barco de pesca da Venezuela
-
ONU chama ataques dos EUA no Caribe de “execuções extrajudiciais”
-
Trump divulga vídeo de ataque dos EUA a barco venezuelano: “11 mortos”
“Um barco carregado com drogas suficientes para matar de 25 a 50 mil pessoas foi impedido, na manhã de hoje, na costa da Venezuela, de entrar em território americano”, escreveu Trump.
Veja o ataque:
O secretário de Guerra dos EUA, Pete Hegseth, confirmou o ataque. Em um comunicado na rede social X, o chefe do Pentágono afirmou que o barco era afiliado a organizações classificadas como terroristas por Washington.
Leia também
-
Vídeo: Trump informa ataque contra barco com drogas da Venezuela
-
Regime Maduro acusa EUA de atacar barco de pesca da Venezuela
-
ONU chama ataques dos EUA no Caribe de “execuções extrajudiciais”
-
Trump divulga vídeo de ataque dos EUA a barco venezuelano: “11 mortos”
Este é pelo menos o quarto ataque norte-americano contra embarcações na região do Caribe. Em outras operações do tipo, Trump afirmou que pelo menos 14 pessoas morreram. O governo dos EUA, contudo, ainda não apresentou provas concretas de que os barcos estariam ligados ao tráfico de drogas.
A ofensiva norte-americana na região surge em meio a acusações contra o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro.
O líder chavista é apontado por Washington como o chefe do cartel venezuelano Los Soles, recentemente classificado como organização terrorista pela administração Trump — assim como outros grupos ligados ao tráfico internacional de drogas.
Com a mudança na política externa sobre o tráfico internacional, os EUA abriram brechas para realizar operações militares em outros países, sob a justificativa de guerra contra o terror.
