O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) deve julgar na próxima terça-feira (4/11) o pedido de registro do partido Missão, criado pelo Movimento Brasil Livre (MBL). O julgamento em plenário é a etapa final para a formalização da nova legenda de direita.
O partido usará o número 14 e terá uma onça-pintada como símbolo. Suas cores são preto, amarelo e branco.
O relator do caso é o ministro André Mendonça, que também integra o Supremo Tribunal Federal (STF). O julgamento chegou a ser incluído na pauta do TSE nesta semana, mas foi adiado. A expectativa do MBL é que ocorra na próxima semana.
“Estamos felizes com o trabalho sério do TSE e esperamos apenas que prossigam com o comportamento probo, técnico e imparcial, como foi ao longo de todo o processo”, disse à coluna o futuro presidente da legenda, Renan Santos.
Se o processo for aprovado em plenário, o partido passa a ser oficialmente registrado e apto a disputar eleições. No caso da Missão, há parecer favorável do Ministério Público Eleitoral.
Recentemente, o MBL rompeu com o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), e já descartou apoiá-lo em 2026, caso ele concorra à Presidência.
Partido do MBL lançará candidato à Presidência
Em entrevista ao Metrópoles, em agosto, Renan Santos afirmou que o partido estaria pronto a tempo de lançar candidato ao Planalto em 2026. Ele próprio será o nome da sigla na disputa.
O MBL surgiu nas manifestações pelo impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), em 2016, e, desde então, passou por diversas transformações internas.
Atualmente, há 24 partidos em formação no Brasil, mas a maioria dificilmente alcançará o mínimo de 547 mil assinaturas exigidas em até dois anos. Entre as legendas em fase de coleta de apoio estão o Partido Capitalista Popular (PCP), o Partido do Autista (PA), o Partido Ambientalista Animal e o Partido Democrático Afro-Brasileiro.