O delegado André Neves, diretor do Departamento Geral de Polícia Especializada (DGPE), publicou em suas redes sociais um registro em que investigadores da Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro (PCERJ) aparecem reunidos antes de saírem às ruas na megaoperação contra o Comando Vermelho (CV), nos complexos do Alemão e da Penha.
“Temos que chegar com energia e dar uma porrada firme. Tenho certeza de que a operação vai ser um sucesso e de que a gente vai cumprir nosso objetivo, com muita atenção e muita disposição, para que possamos andar com mais tranquilidade no terreno”, disse o delegado aos investigadores.
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Neves ainda destacou que o terreno não é 100% estável, mas aconselhou os policiais sobre a melhor forma de agir para cumprir os mandados com tranquilidade.
Veja:
Após a ação policial, ele escreveu que foi uma resposta à altura e que a corporação não recuará, honrando os policiais — a quem chamou de heróis — que “deram a vida pela sociedade”. “Não foi em vão”, finalizou.



Megaoperação das polícias deixa vários policiais feridos e mortos. O Hospital Getúlio Vargas, na Penha, recebeu os feridos
Gabriel de Paiva / Agência O Globo
Megaoperação Policial nos Complexos do Alemão e Penha
Fabiano Rocha / Agência O Globo
Megaoperação Policial nos Complexos do Alemão e Penha
Fabiano Rocha / Agência O Globo
Helicóptero registra explosões e barricadas na megaoperação; assista
Reprodução/Instagram
megaoperação nos complexos da Penha e do Alemão
Reprodução/X
A ofensiva
A operação policial foi classificada como a mais sangrenta da história do Rio de Janeiro. Quatro policiais — dois civis e dois militares — perderam a vida no confronto com supostos integrantes do Comando Vermelho (CV).
A megaoperação resultou na prisão de 113 pessoas e na apreensão de 118 armas, entre elas 91 fuzis.

 
                                    


