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Vídeo: ladrão agrediu advogado do Mensalão que morreu em Higienópolis

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Vídeo: ladrão agrediu advogado do Mensalão que morreu em Higienópolis

O advogado Luiz Fernando Pacheco foi assaltado e agredido por um homem e uma mulher antes de ser encontrado caído na rua e morrer no hospital, em Higienópolis, bairro nobre na região central de São Paulo, na madrugada da última quarta-feira (1°/10).

Imagens mostram o momento em que Pacheco é abordado na esquina das ruas Itambé e Maranhão. É possível ver o assaltante pegar algo do bolso do advogado, que resiste em entregar. Depois, o suspeito dá um soco na vítima, que cai no chão. A cena é acompanhada de perto pela mulher que acompanha o assaltante.

Veja:

O advogado Ivan Filler Calmanovici, amigo de Luiz Pacheco, disse ter visto as imagens do assalto. “[O assaltante] dá um soco, uma cotovelada, um golpe de judô no chão. Quando ele [Pacheco] cai no chão, acaba batendo a cabeça ‘de chicote’. O rapaz e a mulher tiram as coisas do bolso dele, o relógio, e se evadem andando”, contou o advogado ao Metrópoles.

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Segundo Calmanovici, um carro passa pelo local e vê Pacheco caído no chão. O motorista desceu do veículo e acionou a Polícia Militar para socorrê-lo. “Demoraram 40 minutos para estar no local”, disse o advogado.

Procurada, a Secretaria da Segurança Pública (SSP) afirmou que a investigação “apura a dinâmica da ocorrência e o possível caso de latrocínio”. “Diligências estão em andamento, inclusive com a análise de imagens para o total esclarecimento dos fatos”, disse a pasta.

Quem era o advogado

Investigação de intoxicação

A Polícia Civil de São Paulo também investiga se a morte do advogado criminalista Luiz Fernando Sá e Souza Pacheco, de 51 anos, foi causada por intoxicação por metanol.

De acordo com boletim de ocorrência, uma testemunha acionou o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e a Polícia Militar (PM) em razão de ver o homem passando mal, convulsionando e com dificuldade de respirar – sintomas da intoxicação por metanol.

Luiz Pacheco chegou a fazer uma brincadeira sobre a substância em um grupo de mensagens. “Desculpe os erros, tomei metanol”, escreveu ele, pouco antes de parar de responder os contatos.

Ao Metrópoles uma amiga do advogado reforçou que a mensagem “foi apenas uma brincadeira, nada concreto que tenha contribuído para a causa da morte”.

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