O cantor Marlon Brendon Coelho Couto da Silva, conhecido como MC Poze do Rodo, compareceu à CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) das Câmeras realizada na Alerj (Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro) e afrontou o deputado Alexandre Knoploch, do PL, presidente da comissão. Ele também explicou sobre a rápida devolução de um carro de luxo roubado recentemente.
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CPI quer que MC Poze explique carro devolvido após roubo
“Me acho foda”
A CPI investiga possíveis ligações entre empresas e pessoas físicas com organizações criminosas para a devolução indevida de veículos roubados e furtados no estado. Em 19 de setembro, MC Poze teve seu carro, uma Land Rover Defender blindada, roubada no Recreio dos Bandeirantes. O carro, porém, apareceu poucas horas depois.
Questionado sobre os motivos que levaram ao reaparecimento rápido do veículo, Poze não titubeou. “Meu carro apareceu porque eu sou o Poze do Rodo. Eu me acho uma pessoa foda, fenomenal”, sacramentou.
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MC Poze do Rodo.
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“Já tá com os crias”: carro de MC Poze, de R$ 900 mil, é devolvido
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MC Poze em CPI na Alerj
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Poze do Rodo.
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MC Poze do Rodo
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Negou crimes
Em seguida, ele afirmou que era “óbvio” que seu carro seria recuperado, já que é “único” e “personalizado”. “Tenho um Instagram com 16 milhões de pessoas e, por dia, mais de quatro milhões de pessoas me assistem nos stories todos os dias. Então, é óbvio, que quem me roubou, após ver toda a repercussão, não ficaria com o carro roubado”, disse.
“O único carro do Rio de Janeiro que é vermelho por dentro e por fora, é todo personalizado, tem meu nome nos bancos. Para mim, é óbvio que, depois que eu postasse que ele foi roubado, ele iria aparecer. E ele não foi recuperado, foi largado. Assim que foi largado, surgiram muitas informações dos meus fãs (…) É meio óbvio ter sido devolvido, porque eu sou gigante”, reforçou.
Na sequência, MC Poze ainda alfinetou o presidente da CPI, Alexandre Knoploch. “Muitas pessoas gostam disso [sua fama], muitas pessoas discordam, inclusive o senhor, que deixou nítido nas redes sociais que eu sou um marginal. Não tem porque eu ficar dialogando com alguém que acha que eu sou algo que eu não sou. O senhor sabe da minha profissão real, sabe que fui preso e que me soltaram porque não conseguiram provar nada.”
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