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    Zelensky visita Dinamarca e leva especialistas em abater drones

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    O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, afirmou, nesta quinta-feira (2/10), ter levado ucranianos experientes em “abater drones de ataque” para a Dinamarca. A declaração foi feita durante um discurso na Cúpula da Comunidade Política Europeia, em Copenhague.

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    Zelensky se reuniu com mais de 40 líderes europeus e participou de encontros bilaterais, incluindo uma reunião com a primeira-ministra dinamarquesa, Mette Frederiksen.

    Drones

    • A Europa enfrenta tensão em relação a drones após a Polônia identificar, no mês passado, aeronaves não tripuladas russas em seu território. Desde então, líderes europeus se ocupam do assunto.
    • O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergey Lavrov, negou que Moscou tenha envolvimento na recente onda de drones e violações de espaço aéreo relatadas por países da Otan e da União Europeia.
    • A Dinamarca identificou uma “ameaça sistemática” após drones não identificados sobrevoarem aeroportos civis e militares por duas noites seguidas. O governo atribui os voos a um “agente profissional” e investiga possível conexão com ações russas recentes na Europa.

    Citando a Rússia, Zelensky afirmou acreditar que a Europa deve fazer “exatamente o oposto do que Moscou espera” e que os países devem agir “de forma conjunta”.

    “Primeiro, nossos homens já estão aqui na Dinamarca. E há ucranianos experientes que sabem como detectar e abater drones de ataque. E eles já começaram a implementar sua missão”, afirmou Zelensky.

    Ele pontuou que pretende compartilhar a experiência com os outros líderes europeus: ” E isso é apenas o começo – o primeiro passo rumo a um Muro de Drones eficaz para proteger toda a Europa.”

    “Se os russos ousarem lançar drones contra a Polônia ou violar o espaço aéreo de países do norte da Europa, isso significa que isso pode acontecer em qualquer lugar – na Europa Ocidental, no Sul”, afirmou Zelensky.

    A primeira-ministra dinamarquesa também discursou, pontuando que “a Rússia não vai parar até ser forçada a fazê-lo”.