Das vagas de emprego formais no mês de outubro no Brasil, 98% vieram de micro e pequenas empresas (MPEs), afirma um levantamento do Sebrae com base nos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado nessa quinta-feira (28/11).
Ao todo, o país gerou 85 mil novos postos de trabalho, destes, cerca de 83 mil foram criados por MPEs.
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Além disso, o levantamento também revela um crescimento no acumulado de empregos. De janeiro a outubro, 1,23 milhão de pessoas foram contratadas com carteira assinada pelas Micro e Pequenas empresas.
O número já é superior ao total registrado em 2024, quando 1,22 milhão de registros foram realizados. Para o presidente do Sebrae, Décio Lima, o resultados é proveniente do aquecimento da economia e políticas de valorização da renda, que geram um ciclo de aumento de demanda e empregos.
“Os dados das micro e pequenas empresas na contratação de pessoas demonstra que o porte é o grande motor da economia brasileira, porque gera riquezas, promove a inclusão e leva qualidade de vida para a população”, disse.
Setores
Em outubro, o principal gerador de novos postos de trabalho entre as MPEs foi o setor de Serviços, com a contratação de mais de 47 mil pessoas, seguido pelo Comércio, com 25 mil registros, e pelo setor de Construção, com 8,7 mil vagas preenchidas.
O levantamento também levou em consideração os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), divulgada nesta sexta-feira (28/11) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que apontou que a taxa de desemprego no país continua caindo.
A taxa de desocupação do trimestre móvel encerrado em outubro de 2025 caiu para 5,4%, menor resultado da série histórica desde 2012.
Em comparação com o trimestre móvel de maio a julho (5,6%), a taxa recuou 0,2 ponto percentual (p.p.). Na relação com o trimestre encerrado em outubro de 2024 (6,2%), o indicador caiu 0,8 p.p.