MAIS

    A estratégia da oposição para atingir Lula na CPI do Crime Organizado

    Por

    A oposição já prepara estratégias para tentar atingir o presidente Lula durante a CPI do Crime Organizado, que será instalada na manhã da terça-feira (4/11) no Senado.

    Uma das estratégias, segundo senadores da oposição ouvidos pela coluna sob reserva, será explorar os índices de violência de estados governados pelo PT, partido de Lula.

    4 imagensO presidente LulaPresidente Lula discursa durante abertura do 16º Congresso do PCdoB, no Centro de Convenções Ulysses GuimarãesFechar modal.1 de 4

    O presidente Lula

    KEBEC NOGUEIRA/METRÓPOLES @kebecfotografo2 de 4

    O presidente Lula

    VINÍCIUS SCHMIDT/METRÓPOLES @vinicius.foto3 de 4

    Presidente Lula discursa durante abertura do 16º Congresso do PCdoB, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães

    VINÍCIUS SCHMIDT/METRÓPOLES @vinicius.foto4 de 4

    VINÍCIUS SCHMIDT/METRÓPOLES @vinicius.foto

    Os principais alvos de senadores da oposição serão a Bahia, estado que lidera os indicadores de violência no país, e o Ceará. Ambos são governados por petistas atualmente.

    A ideia da oposição é comparar os índices de violência desses estados com os de estados administrados por partidos de centro ou de direita, como União Brasil e o PL.

    Leia também

    Na avaliação de parlamentares da direita, ao explorar casos locais, a oposição conseguirá ampliar o desgaste da imagem do PT e, indiretamente, do próprio presidente Lula.

    CPI do Crime preocupa Planalto mais que a do INSS

    Como a coluna noticiou, integrantes do Palácio do Planalto avaliam que a CPI do Crime Organizado tem potencial maior que a do INSS para ser usada pela oposição como instrumento de ataque ao governo.

    Preocupado, o Planalto tenta emplacar um aliado no comando da comissão. Os preferidos para o posto são Jaques Wagner (PT-BA), líder do governo no Senado, e Fabiano Contarato (PT-ES).