O vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) afirmou, nesta quinta-feira (6/11), que o governo espera uma redução na taxa básica de juros, a Selic, a partir da próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom). Nessa quarta, o colegiado decidiu, pela terceira vez seguida, manter a taxa em 15% ao ano — o mais alto patamar desde 2006.
Cumprindo agenda em Patos (MG), Alckmin destacou o crescimento da indústria, a queda do dólar e a safra de 2025, como sinais de recuperação da economia, mas alertou para os efeitos da alta na taxa de juros.
“O grande problema é a taxa de juros muito elevada. Esperamos que na próxima reunião do Copom ela já comece a curva de redução. Ela retrai a atividade econômica, especialmente em bens duráveis e custo mais alto, mas acho que será transitório. Importante é que nós estamos tendo grandes investimentos no Brasil”, ressaltou o vice-presidente.
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A próxima reunião do Copom ocorrerá entre os dias 9 e 10 de dezembro. Em decisão unânime, o comitê decidiu manter taxa básica de juros do país, a Selic, em 15% ao ano.
A política monetária restritiva teve início em setembro do ano passado, quando o colegiado decidiu interromper o ciclo de cortes e elevar a Selic, que passou dos então 10,50% ao ano para 10,75% ao ano.