Apesar de resistir à indicação de Lula ao STF, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), disse a aliados que dará tempo a Jorge Messias durante a votação da indicação no plenário da Casa.
Em conversas com senadores nas últimas horas, Alcolumbre negou que pretenda fazer uma “sessão relâmpago” para a precisar o nome de Messias, conforme reportagem do jornal Folha de S. Paulo.
O advogado-geral da União, Jorge Messias
BRENO ESAKI/METRÓPOLES @BrenoEsakifoto
O AGU Jorge Messias
BRENO ESAKI/METRÓPOLES @BrenoEsakifoto
Davi Alcolumbre
Reprodução/redes sociais
Senador Otto Alencar (PSB-BA)
VINÍCIUS SCHMIDT/METRÓPOLES
À coluna, o presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), senador Otto Alencar (PSD-BA), contou ter conversado com Alcolumbre sobre o assunto na manhã de sexta-feira (28/11).
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“Não vamos prejudicar ninguém. Acabei de falar com Davi. Não há esse sentimento. Ele acabou de me dizer que vai seguir o rito. Eu também disse a ele que jamais aceitaria uma sessão relâmpago. Jamais aceitaria fazer isso. Não seria justo não dar espaço ao Messias”, disse Otto à coluna.
Outro líder de um partido do Centrão próximo a Alcolumbre afirmou à coluna, sob reserva, que a possibilidade de uma “sessão relâmpago” para apreciar a inovação de Messias é “pouco provável”.
A “sessão relâmpago” seria uma reunião do plenário da Casa mais rápida do que o convencional, acelerando procedimentos. Por exemplo, Alcolumbre poderia encerrar a votação antecipadamente, após 41 senadores votarem.
