Após o presidente Lula bancar a indicação do ministro Jorge Messias (AGU) para o STF, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), rompeu a relação com o líder do governo na Casa, Jaques Wagner (PT-BA).
Segundo apurou a coluna com fontes ligadas a Alcolumbre e ao senador petista, o chefe do Senado se recusa a falar com Wagner há pelo menos cinco dias, desde que Lula definiu a indicação de Messias.



Jaques Wagner e Davi Alcolumbre
VINÍCIUS SCHMIDT/METRÓPOLES @vinicius.foto
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Petistas deverão jantar com Lula na próxima semana para tratar de Alcolumbre
Edilson Rodrigues/Agência Senado
O senador não atende, não retorna as ligações e não há previsão de que volte a conversar com o colega. Os dois falaram pela última vez na quarta-feira (19/11), durante sessão no plenário do Senado.
A aliados, o senador baiano afirmou que está surpreso com o comportamento de Alcolumbre e que não esperava que a situação chegasse a esse ponto por causa da negativa do Planalto na indicação de Rodrigo Pacheco (PSD-MG).
A situação é avaliada como ruim para o governo, já que Alcolumbre, como a coluna mostrou, era visto como um parlamentar com melhor relação com o governo no Congresso Nacional e defensor das pautas do Palácio do Planalto.
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Apesar das negativas do presidente do Senado, líderes do governo dizem que não irão se dobrar e que o Planalto deve manter a indicação e montar uma força-tarefa para aprovar Messias.
À coluna, a assessoria de Davi Alcolumbre afirmou que não vai comentar o assunto.



