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Ao STF, Castro diz que 117 mortos são “opositores neutralizados”

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Ao STF, Castro diz que 117 mortos são “opositores neutralizados”

O governo do Rio de Janeiro enviou, na tarde desta segunda-feira (3/11), um ofício ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF),  com esclarecimentos sobre a megaoperação deflagrada nos complexos da Penha e do Alemão, na zona norte do Rio de Janeiro, no dia 28 de outubro.

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121 pessoas morreram durante a operação policial que mirava o Comando Vermelho (CV) — incluindo quatro policiais. Ao detalhar os resultados operacionais e vítimas, o governador Cláudio Castro (PL) apontou que houve 117 “opositores neutralizados”.

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Quatro policiais morreram

Material cedido ao Metrópoles2 de 12

Governo do Rio mostra policiais improvisando maca e torniquete durante megaoperação

Reprodução/Governo do Rio3 de 12

Material cedido ao Metrópoles4 de 12

Megaoperação policial nos complexos do Alemão e Penha

Fabiano Rocha / Agência O Globo5 de 12

Quatro policiais perderam a vida durante megaoperação no Rio

Fabiano Rocha / Agência O Globo6 de 12

Segundo líder do PT na Câmara, atuação de milícias nas favelas do Rio também será alvo de investigação da PF

Reprodução/X7 de 12

Policiais durante a ofensiva

Reprodução/Instagram8 de 12

Helicóptero registra explosões e barricadas na megaoperação; assista

Reprodução/Instagram9 de 12

Criminosos flagrados com fuzis e “roupas de guerra” antes de megaoperação

Reprodução10 de 12

Corpos enfileirados na Praça São Lucas

Tercio Teixeira/Especial Metrópoles11 de 12

Operação contra o Comando Vermelho (CV) deixou 121 mortos no RJ

Tercio Teixeira/Especial Metrópoles12 de 12

Cadáveres foram recolhidos por moradores

Tercio Teixeira/Especial Metrópoles

Castro teve que prestar esclarecimentos a Moraes, que é o ministro relator da Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 635, conhecida como ADPF das Favelas, que monitora ações policiais no Rio.

Além dos policiais mortos, o governo do Rio de Janeiro confirmou que quatro civis e 13 agentes de segurança acabaram feridos.

No dia seguinte da operação, Moraes mandou que Castro explicasse a ação policial e marcou uma audiência, que ocorreu nesta segunda no Centro Integrado de Comando e Controle (CICC), para tratar sobre o tema.

O documento enviado ao STF contém uma breve contextualização da formação do Comando Vermelho (CV), principal alvo da megaoperação da semana passada, e defende que a ação policial foi planejada ao longo de dois meses dado o nível de complexidade da operação.

O governador ressaltou que muitos dos criminosos estavam trajados com veste camufladas para dificultar a identificação, além de usar armas de grosso calibre, como fuzis, armas de alta potência e drones.

Para justificar a ação, que acabou se tornando a mais letal da história do estado, Castro fez uma “comparação” entre a ação policial e campanhas militares, apontando que em conflitos armados “busca-se a superioridade de efeitos sobre o oponente para proteção das forças próprias e da população civil”.

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