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    Aos 35 anos, neta de John F. Kennedy enfrenta câncer terminal

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    Tatiana Schlossberg, neta do ex-presidente norte-americano John F. Kennedy, enfrenta um câncer terminal. O anúncio foi feito no último sábado (22/11), data que marcou os 62 anos do assassinato do 35º presidente dos Estados Unidos.

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    Aos 35 anos, a jornalista, conhecida por sua atuação nas áreas de meio ambiente e mudanças climáticas, detalhou em um artigo publicado na The New Yorker — intitulado Uma batalha com meu sangue, em tradução livre — que luta contra uma leucemia mieloide aguda (veja aqui). O diagnóstico foi confirmado pouco depois do nascimento de sua segunda filha, em maio de 2024.

    Entenda

    • Tatiana é filha da diplomata Caroline Kennedy e do designer Edwin Schlossberg.
    • Caroline é a única filha viva de John F. Kennedy e Jacqueline Bouvier.
    • A primogênita do casal presidencial, Arabella, morreu no parto em 1956.
    • O caçula, Patrick Bouvier, faleceu dois dias após nascer, em 1963, devido a complicações respiratórias.
    • Em 1999, John F. Kennedy Jr., terceiro filho do casal, morreu em um acidente de avião.
    • A tragédia mais recente ocorreu em 2019, quando Saoirse Kennedy Hill, neta de Robert F. Kennedy, morreu de overdose aos 22 anos.
    • A sucessão de episódios traumáticos envolvendo o clã alimentou, ao longo das décadas, a ideia popular de uma “maldição dos Kennedy”.

    Anuncio de câncer terminal

    No artigo, Tatiana rompe o silêncio e compartilha a dor de mais um infortúnio que atravessa sua família. “Agora, adicionei uma nova tragédia à vida da nossa família. E não há nada que eu possa fazer para impedi-la”, escreveu.

    A mãe de Tatiana, Caroline Kennedy com os pais John F. Kennedy e Jacqueline Kennedy

    Ela afirma que o diagnóstico não reflete seu estilo de vida, que sempre foi marcado por hábitos saudáveis. Tatiana praticava corrida e nadava em águas abertas no rio Hudson, em Nova York.

    Em 2013, participou de uma prova beneficente de cinco quilômetros no Hudson para arrecadar fundos destinados a pesquisas sobre leucemia e linfoma — experiência que hoje descreve como “assustadora”, diante da própria condição.

    KennedyAos 35 anos, Tatiana Schlossberg anunciou que está com câncer terminal

    Apesar do prognóstico reservado, Tatiana buscou todas as possibilidades de tratamento, incluindo quimioterapia e transplante de medula óssea. Segundo relata, seus médicos informaram que as chances de cura eram muito baixas.

    “Durante o último exame clínico, meu médico disse que conseguiria me manter viva, talvez por um ano”, escreveu.

    Mãe de duas crianças — um menino de 3 anos e uma menina de 1 —, Tatiana confessa que sua maior angústia é imaginar o futuro dos filhos. “Meu primeiro pensamento foi que meus filhos, cujos rostos vivem permanentemente nos meus olhos, não se lembrarão de mim.”

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