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BC nega riscos ao sistema financeiro após liquidação do Banco Master

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BC nega riscos ao sistema financeiro após liquidação do Banco Master

Após a reunião do Comitê de Estabilidade Financeira (Comef), o Banco Central (BC) afirmou que a liquidação extrajudicial do Banco Master não traz risco sistêmico ao sistema financeiro brasileiro. Porém, o órgão enfatizou o alerta para riscos cibernéticos. A ata foi publicada nesta quarta-feira (26/11).

A ata afirma que “trata-sede conglomerado prudencial bancário, classificado como de crédito diversificado, porte pequeno e enquadrado no segmento S3 da regulação prudencial, tendo como instituição líder o Banco Master S.A. O conglomerado representa 0,57% do ativo total e 0,55% das captações totais do SFN”.

Banco Master

O órgão regulador apontou que bancos do Conglomerado Master não apresentam risco de provocar uma crise financeira no país. Isso inclui o Banco Master de Investimento S.A., o Banco Letsbank S.A., a Master S.A. Corretora de Câmbio, Títulos e Valores Mobiliários, além do Banco Master Múltiplo S.A., que está sob Regime de Administração Especial Temporária (RAET).

“O Comitê registra que a avaliação sobre a imposição de regimes de resolução a instituições financeiras deve considerar a normalidade da economia pública e a preservação dos interesses dos depositantes, investidores e demais credores”, apontou o BC.

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Segundo o órgão, “trata-se de conglomerado prudencial bancário, classificado como de crédito diversificado, porte pequeno e enquadrado no segmento S3 da regulação prudencial, tendo como instituição líder o Banco Master S.A. O conglomerado representa 0,57% do ativo total e 0,55% das captações totais do SFN”.

Riscos cibernéticos

O BC, porém, alerta para riscos cibernéticos. De acordo com a ata, o Comef “enfatiza a necessidade de que as entidades supervisionadas aprimorem continuamente seus sistemas de gerenciamento integrado de riscos, contemplando o adequado tratamento do risco tecnológico – o que inclui processos robustos de resposta a incidentes cibernéticos”.

Para o órgão, merece atenção especial a crescente “dependência de serviços prestados por terceiros e o uso disseminado de APIs, em muitos casos sem a devida avaliação periódica dos riscos e sem monitoramento operacional adequado, o que torna a gestão de riscos mais desafiadora”.

O Comitê destacou a necessidade de fortalecer ecossistemas resilientes, com mecanismos específicos para gestão de crises e prevenção de fraudes.

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