O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) divulgou nesta quinta-feira (6/11) que, desde 2023, já empenhou R$ 7 bilhões para a preservação de florestas brasileiras. As ações foram destinadas a ações de conservação, recuperação e manejo de florestas.
As informações oficiais foram repassadas durante a Cúpula dos Líderes da Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30), em Belém. O banco sustenta que os R$ 7 bilhões investidos equivalem a 280 milhões de árvores plantadas, 168 mil hectares recuperados, 70 mil empregos gerados e 54 milhões de toneladas de CO₂e capturadas — o equivalente a três anos sem carros em circulação na cidade de São Paulo.
Ações do BNDES
- Investimento de R$ 1 bilhão no Arco da Restauração quando do lançamento.
- Para a iniciativa Arco da Restauração, foram mobilizados, em menos de dois anos, R$ 2,4 bilhões em ações de recomposição florestal.
- Integrado à iniciativa do Arco da Restauração, o programa Restaura Amazônia direcionou R$ 500 milhões em recursos não reembolsáveis (sendo R$ 450 milhões do Fundo Amazônia e R$ 50 milhões da Petrobras) para o apoio de sistemas agroflorestais e projetos de restauração em áreas degradadas.
As ações do programa Restaura Amazônia foram implementadas por meio de editais voltados a Terras Indígenas, assentamentos e Unidades de Conservação.
“O restauro florestal é uma solução baseada na natureza, uma tecnologia que a humanidade já domina e que se mostrou extremamente eficiente para capturar carbono. Mas vai além disso: é uma forma de recompor a biodiversidade, gerar emprego e renda e reconstruir a vida das comunidades locais a partir da floresta”, afirmou o presidente do Banco, Aloizio Mercadante na cúpula.
Ainda no evento, o presidente do BNDES lembrou que o banco fez o lançamento da plataforma Florestas, definida por ele como um guarda-chuva que organiza e dá transparência às ações do banco no setor. Dentre o conjunto de ações são listadas: operações de crédito do Fundo Clima, investimento em restauração ecológica e produtiva e programas de inovação tecnológica.
O anúncio foi feito pelo presidente do Banco, Aloizio Mercadante, nesta quinta-feira, na Cúpula dos Líderes da COP 30, em Belém. É o maior investimento da história do BNDES no setor florestal, resultado de uma combinação de instrumentos reembolsáveis e não reembolsáveis, crédito, garantias, concessões e apoio produtivo.
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“O Brasil tem tudo para ser o maior polo de restauração do planeta — e quero colocar o BNDES à disposição para trocar experiência e tecnologia e para buscar mais parcerias. Além de não desmatar, temos que reconstruir a floresta brasileira”, concluiu Mercadante ao encerrar o uso da palavra no evento.