Além do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), outros 59 custodiados violaram tornozeleira eletrônica no Distrito Federal ao longo deste ano. O levantamento foi feito pela Secretaria de Estado de Administração Penitenciária do Distrito Federal (Seape-DF) a pedido da coluna. Os dados foram atualizados nesse domingo (23/11).
O Distrito Federal realiza o monitoramento eletrônico, por meio de tornozeleiras, de 1.673 custodiados 24 horas por dia. O número de desvinculações, nome técnico para rompimento do equipamento, representa 3,5% do total de custodiados que utilizam o dispositivo.
Ao todo, a Seape-DF tem à disposição 4 mil tornozeleiras eletrônicas. “A tentativa de reduzir o alcance do sinal, burlar o sistema ou romper a tornozeleira gera um alerta imediato no sistema do Centro Integrado de Monitoramento Eletrônico (CIME), que comunica o juízo competente e adota as providências cabíveis conforme cada situação”, informou a secretaria.
A violação de tornozeleira eletrônica ganhou repercussão no último sábado (21/11), quando Jair Bolsonaro usou um equipamento de solda para tentar romper o equipamento. Ele foi preso preventivamente a pedido da Polícia Federal, por determinação de Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).



Tornozeleira utilizada por Bolsonaro com sinais evidentes de violação
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Bolsonaro segue detido preventivamente
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Os agentes se revezam ali 24 horas por dia, acompanhando em tempo real os passos de quem cumpre medidas judiciais fora da prisão
Arthur Menescal/Especial Metrópoles
Os equipamentos usados no programa são fornecidos por uma empresa contratada via licitação e possuem sensores capazes de detectar cortes, abertura do case, impacto e variações bruscas de temperatura
Arthur Menescal/Especial Metrópoles
Superintendência da PF em Brasília
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Flávio Bolsonaro em oração pelo pai
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Apoiadores de Jair Bolsonaro oram ao lado de estátua de papelão do ex-presidente
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Em julho, o ex-presidente Jair Bolsonaro mostrou a tornozeleira eletrônica para a imprensa no Congresso Nacional
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