O presidente do Chile, Gabriel Boric, parabenizou neste domingo (16/11), Jeannette Jara, candidata da esquerda e sua ministra, e José Antonio Kast, do Partido Republicano, pela ida ao segundo turno das eleições presidenciais, marcado para 14 de dezembro.
Boric apelou por um debate eleitoral “respeitoso e de alto nível” entre Jara e Kast. “Hoje, amanhã e sempre, a democracia continuará sendo o guia para a construção de um Chile livre, justo e seguro”, declarou.
Com 52,39% das urnas apuradas, Jara somava 26,58% dos votos (1.779.693), enquanto Kast aparecia com 24,32% (1.628.274).
O líder chileno destacou o trabalho das instituições e dos cidadãos que garantiram um processo eleitoral “ordenado e exemplar”. Ele elogiou especialmente o Serviço Eleitoral (Servel), que classificou como “motivo de orgulho”, e agradeceu aos mesários pelo serviço prestado ao longo do dia.
Boric afirmou que o país mantém “uma democracia saudável e robusta” que os chilenos “devem cuidar todos os dias” e reforçou a importância de fortalecer o sistema democrático, aprimorar o papel fiscalizador do Congresso e buscar acordos que atendam ao interesse nacional.
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Diálogo, respeito e amor
Boric relatou ter telefonado aos dois candidatos assim que conheceu os resultados preliminares e pediu que os chilenos votem “livremente e de forma informada” no segundo turno. “Confio que o diálogo, o respeito e o amor pelo Chile prevalecerão sobre quaisquer diferenças. O Chile sempre se constrói de governo para governo, de geração para geração”, disse.
Ele também mencionou os principais desafios que o país enfrenta, como melhorar a saúde pública, reforçar a educação, ampliar o acesso equitativo a serviços e garantir mais segurança às famílias.
Jeannette Jara, favorita nas eleições chilenas
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Presidente do Chile, Gabriel Boric
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Segundo turno
A Jara e Kast disputarão a Presidência do Chile no segundo turno marcado para 14 de dezembro. Mais de 15,7 milhões de eleitores foram convocados às urnas neste domingo (16/11), na primeira eleição presidencial com voto obrigatório desde a redemocratização, para definir quem comandará o país entre 2026 e 2030.
O pleito também renovou parte do Congresso, com a escolha de deputados e senadores. A segurança pública dominou a campanha: entre 2015 e 2024, a taxa de homicídios por 100 mil habitantes quase triplicou, fenômeno frequentemente associado à chegada de migrantes venezuelanos.
O vencedor assumirá a Presidência em 11 de março de 2026.