A diretoria responsável pela parte social do Botafogo entrou com um pedido de intervenção no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ). Os sócios pedem que a Eagle Football Holdings, dona de 90% da SAF do clube, apresente R$ 155,4 milhões em garantias. O valor é referente 10% do passivo que a própria Eagle admitiu existir.
A ação foi acatada pela 23ª Câmara de Direito Privado do tribunal. O Botafogo pede também que haja um bloqueio em transferências de jogadores e na distribuição dos dividendos até que a dívida acumulada seja regularizada.



John Textor é acionado na Justiça por Botafogo
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O Botafogo é o atual campeão da Libertadores
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Os acionistas acusam o empresário de ser responsável pelo rombo
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Esta reação da parte associativa do Botafogo, que detém 10% do patrimônio do clube, é uma resposta à troca de acusações entre John Textor e a Eagle.
Na ação, o Botafogo declara que as partes atribuem responsabilidade uma a outra sobre a má gestão financeira no clube. Em documentos apresentados, a Associação ainda ressalta que não há indicativos que a parte social do clube tenha contribuído para o prejuízo contábil.
O Botafogo social argumenta que o conflito pode levar a Eagle e John Textor à insolvência, o que justificaria a necessidade de apresentação de garantias financeiras ao clube.


