Em meio à disputa pelos nomes que devem concorrer às vagas no Senado Federal por Santa Catarina em 2026, o vereador pelo Rio de Janeiro Carlos Bolsonaro (PL), filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), afirmou nesta segunda-feira (3/11) que conversou com a deputada Caroline de Toni (PL) e ambos seguem “unidos pelo mesmo propósito”.
No próximo pleito, estarão em jogo 54 vagas, o equivalente a dois terços da Casa Alta. Assim, cada unidade da Federação elegerá dois senadores.
Ambos estão envolvidos em um imbróglio para a definição de quem deve disputar essas cadeiras. Além de De Toni e Carlos, nome definido pelo próprio pai para a chapa, também está em discussão a reeleição do senador Esperidião Amin (PP), supostamente preferido pelo governador de Santa Catarina, Jorginho Mello (PL).
Ao não ter o apoio explícito pelo governador catarinense, De Toni afirmou em entrevista no final de outubro que esperava que a situação se resolvesse dentro do partido até o final do ano. Caso contrário, ela poderia ir em busca de uma nova sigla para disputar o Senado no ano que vem.
Jorginho, por sua vez, afirmou que Carlos já está na jogada, mas que um segundo nome para a disputa ainda não foi definido – o que, segundo ele, deve acontecer “daqui a um tempo”.
Com a repercussão da polêmica, Carlos Bolsonaro foi às redes confirmar De Toni como candidata de Bolsonaro em SC, dizendo que “há um plano cristalino e diário para desconstruir Jair Bolsonaro. Os pré-candidatos ao Senado em Santa Catarina de Jair Bolsonaro são Carol De Toni e Carlos Bolsonaro”.
Agora, o filho do ex-presidente afirma que seguirá agindo conforme “determina minha consciência” e com o apoio de seu pai “preso e impossibilitado de se expressar e de se comunicar”, uma vez que está em prisão domiciliar.
“Seguimos todos de acordo com o que acreditamos ser o melhor para o Brasil. A querida Carol está na fase final da gestação de sua segunda princesa e em repouso. Deixo, então, um forte abraço a ela, à sua família”, concluiu.
