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    Casal que se masturba junto, permanece junto: teste já o toque a dois

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    Embora o ditado “o casal que se masturba junto, permanece junto” ainda não seja o mais famoso dos provérbios sexuais, há muitos argumentos a favor da masturbação mútua. Apesar de o momento ser geralmente reservado para fantasia individual, expor sua vulnerabilidade sexual enquanto você e seu parceiro se tocam um na frente do outro pode ser uma experiência saudável e que põe fim à monotonia no quarto.

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    A expressão “masturbação mútua” pode soar intimidadora, mas, na verdade, esse ato sexual consiste em convidar seu parceiro(a) a participar da sua masturbação — e há várias razões pelas quais vale a pena experimentar.

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    Em primeiro lugar, a masturbação é uma ótima maneira de praticar o autoconhecimento e o autocuidado, e incluir seu parceiro(a) neste processo pode ser uma experiência íntima. Em segundo, também é uma forma sensual de mostrar ao seu parceiro o que você gosta, enquanto aprende sobre o que o excita.

    A sexóloga Alessandra Araújo destaca que a masturbação é uma forma saudável e natural de autoconhecimento e prazer, e dá dicas para quem quer viver isso em dupla, trio ou seja qual for sua forma de relacionamento.

    Considere isso um curso intensivo sobre como fazer seu/sua parceiro(a) chegar ao orgasmo — e vice-versa:

    • Comunicação: a parte mais importante da sexualidade é a comunicação. Pergunte o que a parceira(o) gosta, onde e como. Diga: “O que te agrada mais agora?” ou “Qual tipo de toque você está com vontade?”.
    • Preliminares são fundamentais: o toque nos órgãos genitais deve ser a conclusão de um processo de excitação, não o começo. Comece com beijos, abraços, massagens e toques em outras áreas erógenas (pescoço, seios, coxas). Isso relaxa e aumenta a lubrificação natural.
    • Use a lubrificação: a lubrificação extra é essencial para o conforto e prazer na penetração digital. Use um lubrificante à base de água.

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    • Ritmo externo: use o lado mais macio dos dedos (polpas) e comece com um toque leve, suave e indireto (ao redor das áreas íntimas). Muitas pessoas preferem a estimulação no capuz clitoriano ou lateralmente, não direto na ponta.
    • Ritmo: comece devagar, variando a intensidade e o ritmo. Preste atenção nas reações da sua parceria: se ela/ele suspira, geme, ou afasta. Deixe-se guiar por essas respostas.
    • Variação: alterne entre toques rítmicos, círculos, pressões leves e massagens. Não fique fazendo a mesma coisa o tempo todo.
    • Use a Boca e os Olhos: não pare de beijar ou de fazer carícias no resto do corpo enquanto estimula digitalmente. Olhe para a sua parceria e observe as expressões de prazer. Isso é tão importante quanto o toque em si.

    “Lembre-se: sexo é sobre sentir prazer e dar prazer, sem tabus e com responsabilidade. Aproveitem o processo de descoberta mútua”, reforça Alessandra.