A coluna teve acesso à nota enviada pela defesa de Bruno Alexssander Souza Silva, conhecido como Buzeira, após a Quinta Turma do TRF-3 negar, de forma unânime, o habeas corpus que pedia a revogação da prisão preventiva do influenciador.
A decisão ocorreu nessa segunda-feira (17/11), quando o colegiado entendeu que a defesa “não comprovou, de forma suficiente, as ilegalidades alegadas”.
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Defesa criticou decisão da Justiça
No documento encaminhado à coluna, os advogados afirmam que a prisão é manifestamente ilegal, afronta a Constituição Federal e contraria a jurisprudência do STJ.
Segundo a defesa, a decisão ignorou elementos que demonstrariam a ilegalidade da custódia, como ausência de contemporaneidade, fundamentação genérica, inexistência de risco atual e o uso de mensagens antigas, datadas de março de 2025, sem conteúdo que configure ameaça à ordem pública.
A defesa sustenta que a manutenção da prisão foi baseada apenas em fatos antigos e ressalta que a Corte manteve a decisão apesar dos argumentos apresentados e das análises técnicas apresentadas pelos advogados.
Influenciador Buzeira
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Buzeira posa com seu macaquinho de estimação, dois carros de luxo e um helicóptero
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Buzeira e Hillary Lima Pereira posam juntos e sorridentes em casa
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A prisão de Buzeira
O influenciador Buzeira foi preso no dia 14 de outubro, durante a Operação Narco Bet, que teve como objetivo desarticular um esquema internacional de lavagem de dinheiro vinculado ao tráfico de drogas.
Com mais de 15 milhões de seguidores apenas no Instagram, Buzeira ficou conhecido na internet promovendo rifas e sorteios de carros, artigos de luxo e ações promocionais. A investigação da polícia aponta que o dinheiro do esquema pode ter sido direcionado para o setor de apostas eletrônicas, as chamadas bets.
