MAIS

    Catástrofe no Sul: entenda a diferença entre ciclone e tornado

    Por

    O ciclone extratropical que vêm atingindo o Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná desde a última sexta-feira (7/11) tem ocasionado fortes temporais na região. No Paraná, as condições climáticas propiciaram a formação de um tornado que devastou a região e deixou mais de 750 feridos.

    11 imagensFechar modal.1 de 11

    Ari Dias/AEN2 de 11

    Ari Dias/AEN3 de 11

    Ari Dias/AEN4 de 11

    Ari Dias/AEN5 de 11

    Ari Dias/AEN6 de 11

    Ari Dias/AEN7 de 11

    Ari Dias/AEN8 de 11

    Ari Dias/AEN9 de 11

    Ari Dias/AEN10 de 11

    Ari Dias/AEN11 de 11

    Ari Dias/AEN

    O governador Ratinho Júnior (PSD) decretou, neste sábado (8/11), luto oficial de três dias pelas vítimas fatais do tornado que atingiu o estado do Paraná.

    Tornado x ciclone

    A principal diferença entre um tornado e um ciclone é o tamanho. Um ciclone é um sistema meteorológico em larga escala, enquanto um tornado é um fenômeno localizado e de curta duração.

    De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), um ciclone é uma vasta área de baixa pressão atmosférica, que pode se estender por centenas ou até milhares de quilômetros. No Hemisfério Sul, os ventos giram no sentido horário em direção ao centro de menor pressão.

    9 imagensFechar modal.1 de 9

    Cenário de destruição em Bonito do Iguaçu

    Reprodução / Redes sociais2 de 9

    Corpo de Bombeiros3 de 9

    Corpo de Bombeiros4 de 9

    Jonathan Campos/AEN5 de 9

    Corpo de Bombeiros6 de 9

    Corpo de Bombeiros7 de 9

    Galhos e destroços ficaram espalhados

    Reprodução/X8 de 9

    Ônibus virou

    Reprodução/X9 de 9

    Jonathan Campos/AEN

    Esse movimento concentra ar quente e úmido, que sobe, se resfria e forma nuvens carregadas, resultando em chuvas intensas e ventos fortes sobre uma grande área. Um ciclone define as condições do tempo sobre uma região inteira por dias.

    Três tipos de ciclones. Entenda

    • Extratropicais: os mais comuns no Brasil, formam-se em latitudes médias, entre 30° e 60°, associados a frentes frias e possuem núcleo frio.
    • Tropicais: mais intensos e devastadores, conhecidos como furacões ou tufões em outras regiões, formam-se sobre oceanos quentes perto do Equador e possuem núcleo quente.
    • Subtropicais: um híbrido dos dois anteriores, comuns no litoral do Sudeste do Brasil.

    Já o tornado, segundo o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), é um fenômeno de escala muito menor, porém com poder destrutivo extremo e altamente concentrado.

    Os tornados se formam a partir de nuvens de tempestade específicas, chamadas supercélulas. Essas nuvens têm um notável desenvolvimento vertical, podendo ultrapassar 15 mil metros de altitude.

    Dentro dessas tempestades, uma redução súbita na pressão faz com que o ar gire intensamente, formando uma coluna visível em forma de cone. Quando essa coluna de ar em rotação violenta desce da nuvem e toca o solo, ela é classificada como um tornado.

    Portanto, o tornado não é o sistema em si, mas um fenômeno específico que nasce de uma tempestade severa, durando minutos e afetando uma faixa estreita no solo.