Nesta quarta-feira (26/11), a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) divulgou detalhes do Sistema de Sustentabilidade Financeira (SSF). O plano busca estabelecer regras para limitar dívidas, gastos com elenco, capacidade de endividamento e equilíbrio operacional dos clubes brasileiros. A entidade usa como inspiração o plano de Fair Play Financeiro internacional.
As estratégias foram divulgadas pelo presidente, Samir Xaud, em evento da CBF Academy, em São Paulo. “Nosso sistema de sustentabilidade financeira não será apenas uma medida administrativa, mas uma ferramenta de justiça, de equilíbrio e de proteção ao futebol. Ele vai garantir que os clubes possam competir em condições mais justas”, explicou o dirigente.



Sede da CBF
Buda Mendes/Getty Images
Samir Xaud, presidente da CBF
Ettore Chiereguini/Especial para o Metrópoles
O dirigente apresentou o plano de Fair Play Financeiro
Staff Images/CBF
O plano Fair Play Financeiro no Brasil será constuituído de quatro pilares principais: controle de dívidas em atraso, equilíbrio operacional, controle de custos com elenco e capacidade de endividamento de curto prazo. Estes pontos foram inspirados em padrões já bem estabelecidos em ligas nacionais, como as de Inglaterra, França e Espanha, além da própria UEFA.
Uma das diferenças principais do sistema que é utilizado na Europa, por exemplo, é a ausência de limite de investimentos. Levando em consideração os recursos do futebol brasileiro, não serão impostas restrições em aporte de capital.
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A ideia é que o SSF seja implantado ao longo de 2026. A Agência Nacional de Regulação e Sustentabilidade do Futebol (ANRESF) será responsável pela regulação.


