Seguindo a tendência dos últimos dias, a quinta-feira (27/11) deve ser marcada por chuvas em grande parte do território brasileiro. De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), 15 estados e o DF estão sob alertas de perigo e perigo potencial para chuvas intensas. São eles: AC, AP, AM, BA, DF, ES, GO, MA, MT, MG, PA, PI, RJ, RO, RR, e TO.
Na maior parte do país a chuva deve vir em pancadas isoladas, especialmente no Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais. A ressalva é de que em áreas como o Triângulo Mineiro, o interior paulista e o centro-sul do Mato Grosso do Sul, a umidade deve ficar abaixo de 20% durante a tarde, criando um contraste com trechos litorâneos e serranos que ainda podem ter precipitações passageiras.
O comportamento previsto para a quinta-feira é resultado de um enfraquecimento do corredor de umidade que vinha se mantendo entre o Norte e o Nordeste e que, nos últimos dias, ajudou a organizar tempestades que avançaram sobre áreas centrais do país.
Essa faixa mais contínua já não está mais ativa, e a atmosfera perde a estrutura que favoreceu os temporais dessa quarta-feira (26/11). Ainda assim, o padrão de calor e umidade permanece, o que sustenta a ocorrência de pancadas isoladas no Sudeste e no Sul, sem risco de temporais prolongados.
O padrão é considerado comun no fim de novembro: calor forte, umidade alta e uma circulação que muda muito rápido.
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No Norte, a instabilidade permanece mais ativa, e estados como Acre e sul do Amazonas podem registrar volumes elevados de chuva em curto intervalo de tempo. A faixa mais úmida também alcança trechos do Pará e de Rondônia, onde há risco para episódios de chuva forte, com trovoadas.
No Centro-Oeste, o Mato Grosso e parte de Goiás devem ter chuva intermitente, alternando períodos de sol com pancadas isoladas no fim do dia.
No Sul, áreas do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná terão um comportamento semelhante ao do Sudeste, com chuva rápida e mal distribuída, sempre associada ao calor acumulado ao longo do dia. No litoral de São Paulo e do Rio, a umidade que chega do oceano pode formar nuvens de desenvolvimento rápido, mas sem a indicação de tempestades organizadas.
