Uma fábrica de salgados e pastéis foi fechada na tarde dessa terça-feira (4/11), em Goiânia. O local foi interditado por policiais civis da Central de Flagrantes com apoio da Vigilância Sanitária Municipal que recebeu uma denúncia pelo WhatsApp funcional da delegacia. O delegado Humberto Teófilo e os agentes caracterizaram o imóvel como um verdadeiro “cenário de horror e imundice total”.
Vídeo da fiscalização:
A denúncia trazia fotos e endereço de um imóvel utilizado para produção clandestina de salgados e pastéis comercializados em feiras de Goiânia, incluindo as do Parque Oeste e Cidade Jardim.
Veja as imagens:
Local sujo
Reprodução / PCGO
Fogão imundo
Reprodução / PCGO
Lixo aberto
Reprodução / PCGO
Lixo jogado
Reprodução / PCGO
Pia bagunçada e suja
Reprodução / PCGO
Parte da cozinha
Reprodução / PCGO
Interior do freezer com baratas congeladas
Reprodução / PCGO
Fiscalização no local
Reprodução / PCGO
Potes sujos com colheres
Reprodução / PCGO
Baratas congeladas no freezer
Ao chegarem ao local, as equipes se depararam com um verdadeiro cenário de horror e sujeira: baratas dentro do freezer, utensílios encardidos, gordura acumulada nas paredes e panelas, lixo espalhado, odor forte e produtos manipulados sem qualquer cuidado sanitário.
O ambiente era totalmente impróprio para o preparo de alimentos, representando grave risco à saúde pública.
Mais detalhes:
- Durante a fiscalização, o responsável pelo imóvel se exaltou e desacatou os agentes.
- Por isso, ele foi autuado em flagrante pelos crimes de desacato e infração de medida sanitária preventiva.
- A Vigilância Sanitária lavrou o Auto de Infração pertinente, que será encaminhado às autoridades competentes.
- A ação foi documentada em imagens fotográficas e o procedimento segue sob investigação da Polícia Civil de Goiás.
O delegado Humberto Teófilo, que coordenou a operação, destacou que a atuação se deu em defesa da saúde e da segurança alimentar da população: “O que encontramos foi revoltante. Um local de imundície total, com alimentos sendo preparados em meio à sujeira. Nosso papel é proteger o cidadão de bem — inclusive à mesa”.
