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Com direita rachada, Ciro Nogueira defende foco nos estados para 2026

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Com direita rachada, Ciro Nogueira defende foco nos estados para 2026

O presidente do PP, senador Ciro Nogueira (PI), voltou a criticar o centro e a direita nesta quarta-feira (19/11) pelo que chamou de “falta de bom senso e de estratégia” para as eleições de 2026 e defendeu um novo objetivo para a federação União Progressistas. A declaração se dá no momento em que a direita falha em se unir em torno de um nome presidenciável para o ano que vem.

Ciro disse na rede social X que o PP e o União Brasil devem focar nas eleições estaduais e em aumentar suas bancadas. “Com a entrada do registro no TSE nos próximos dias, consolidada a Federação, diante da falta de bom senso e de estratégia no centro e na direita, irei defender junto ao presidente Rueda que o nosso foco principal sejam as eleições estaduais e as nossas bancadas”, declarou o senador.

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) está inelegível e deve ser preso em breve para cumprir pena por sua condenação por tentativa de golpe de estado após as eleições de 2022. No entanto, o político ainda não disse publicamente quem vai apadrinhar para ser seu sucessor político. Enquanto isso, governadores de direita se apresentam como candidatos.

Entre os chefes estaduais que se colocam na disputa pelo espólio de Bolsonaro estão o govenador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), e o governador do Paraná, Ratinho Junior (PSD).

Apesar da corrida desses políticos, a família ainda pode ficar com a cabeça de chapa presidencial ou com o cargo de vice. O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) defende que a família esteja na composição. O parlamentar, inclusive, se coloca como pré-candidato, mesmo morando nos Estados Unidos. Além dele, são cotados a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL), e outro filho, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ).

Nogueira defendeu em entrevistas os nomes de Tarcísio e Flávio Bolsonaro, embora elenque seu favoritismo pelo governador de São Paulo. Ele foi cotado como vice nessa eventual chapa, porém deu declarações recentes de que avisou Bolsonaro “não estar disponível” para essa função.

Com o tempo correndo contra o campo bolsonarismo, o presidente do PP volta a fazer manifestações públicas com críticas ao cenário de incerteza que rodeia o campo da direita.

Em setembro, Nogueira disse que já havia passado de “de todos os limites a falta de bom senso” da direita no Brasil. De acordo com o senador, a crítica engloba a centro direita, a direita e o extremo desse campo político. Para o político, o grupo precisa se unir ou vai perder as eleições de 2026.

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