A Apple anunciou uma nova rodada de demissões, desta vez na divisão de vendas da companhia, em meio a uma reestruturação do departamento.
Embora o número de vagas cortadas ainda não tenha sido divulgado, as demissões devem atingir dezenas de funcionários, segundo informações da Bloomberg.
De acordo com a big tech, os novos cortes afetam toda a organização de vendas da Apple, atingindo, principalmente, gerentes de contas que atendiam grandes empresas, além da equipe que opera os centros de briefing para reuniões institucionais.
Entre os gerentes incluídos na lista de demissões, estão funcionários que trabalhavam na Apple havia mais de 20 anos.
“Para nos conectarmos com ainda mais clientes, estamos fazendo algumas mudanças em nossa equipe de vendas que afetam um pequeno número de cargos”, informou um porta-voz da Apple, em comunicado.
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Segundo a companhia, a Apple “continua contratando” e os funcionários demitidos “podem se candidatar a novas funções”.
As demissões foram consideradas surpreendentes pela equipe de funcionários da Apple. A big tech está perto de atingir a marca de US$ 140 bilhões (cerca de R$ 755 bilhões, pela cotação atual) em vendas no quarto trimestre deste ano.
A equipe de vendas da Apple se reporta diretamente ao diretor-presidente da empresa, Tim Cook, e é supervisionada pelo vice-presidente de vendas mundiais, Mike Fenger.
US$ 4 trilhões em valor de mercado
No fim de outubro, a Apple se tornou a terceira empresa de capital aberto da história a bater a marca de US$ 4 trilhões (cerca de R$ 21,5 trilhões, pela cotação atual) em valor de mercado.
O valor foi alcançado no dia 28 de outubro, consolidando uma trajetória de alta das ações da big tech nas semanas anteriores, com o bom resultado das vendas do iPhone 17, lançado em setembro.
Além disso, os investidores demonstram otimismo em relação à empresa após um período de desconfiança com os impactos das tarifas comerciais aplicadas pelo governo dos Estados Unidos.
A Apple transferiu grande parte de sua cadeia de suprimentos com destino aos EUA para países como Índia e Vietnã. A companhia, por outro lado, conseguiu manter uma relação cordial com o presidente norte-americano Donald Trump.