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Com tornozeleira violada, Bolsonaro disse a agentes que usou solda

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Com tornozeleira violada, Bolsonaro disse a agentes que usou solda

O Centro Integrado de Monitoração Eletrônica (Cime), vinculado à Secretaria de Administração Penitenciária do Distrito Federal (Seape-DF), encaminhou ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes a informação de que a tornozeleira eletrônica do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) tinha marcas de queimadura.

O ex-presidente alegou à equipe de escolta posicionada nas imediações da residência que havia batido o dispositivo na escada. Logo após, questionado pela equipe, Bolsonaro confessou que fez uso de ferro de solda para tentar abrir o equipamento. A tornozeleira foi trocada imediatamente, ainda na madrugada deste sábado (22/11). Bolsonaro foi preso pela manhã.

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No documento, a diretora do Centro Integrado de Monitoração Eletrônica, Rita Gaio, informou que o sistema fez o alerta indicando a violação do dispositivo às 00h07.

Imediatamente, a equipe de escolta posicionada nas imediações da residência do monitorado foi acionada, assim como a direção da unidade. Os policiais penais fizeram contato com Bolsonaro.

A própria diretora se deslocou até a casa do ex-presidente. Logo que chegou ao local, entrou e verificou que a tornozeleira não apresentava “sinais de choque em escada”, argumento apresentado inicialmente por Bolsonaro.

“O equipamento possuía sinais claros e importantes de avaria. Haviam marcas de
queimadura em toda sua circunferência, no local de encaixe/fechamento do case”, segundo a diretora.

Bolsonaro foi questionado e informou que fez uso de ferro de solda para tentar abrir o equipamento. A tornozeleira, então, foi substituída e Bolsonaro foi liberado para retornar ao repouso.

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