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    COP30: após incêndio, país do Pacífico e ONU assinam acordo em padaria

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    Após o incêndio que assustou o Brasil e o mundo no pavilhão dos países, na Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30), em Belém (PA), nessa quinta-feira (20/11), uma padaria foi usada de improviso para a assinatura de um acordo climático.

    Sem cerimônias, Davidson Gibson, ministro da Mudança Climática da ilha de Vanuatu, e um representante do escritório das Nações Unidas (ONU) para projetos e serviços se sentaram nas cadeiras de madeira da panificadora Do Sul e fecharam a tratativa.

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    O estabelecimento fica na avenida Duque de Caxias, a menos de um quilômetro de distância da Zona Azul da COP30, onde ocorreu o incêndio. O acordo entre as partes teve o objetivo de implementar maior transparência climática em conformidade com o Acordo de Paris.

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    Tânia Rêgo/Agência Brasil4 de 9

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    Incêndio atinge zona azul da COP30, em Belém (PA)

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    Ninguém ficou ferido em incêndio no pavilhão da COP30

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    Coluna de fumaça após incêndio na COP30

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    Nas redes sociais, as reações foram diversas. Enquanto uns apoiaram a iniciativa, parabenizando os envolvidos pelo empenho em assinar um acordo internacional mesmo em uma padaria, outros atribuíram a cena a humilhação e à falta de estrutura da COP30.

    Um dia após o incêndio na Zona Azul da COP30, em Belém, seis pessoas seguem internadas nos serviços de saúde da capital paraense. De acordo com o governo federal, os casos totalizaram 27 feridos e são relacionados à inalação de fumaça e crise de ansiedade. Não houve vítimas de queimaduras. O fogo na Zona Azul começou pouco após as 14h e levou cerca de seis minutos para ser controlado.

    Mais sobre Vutuanu

    O país fica localizado no sul do Oceano Pacífico e é formado por cerca de 80 ilhas que se estendem por 1,3 mil km. As ilhas, que são habitadas por cerca de 240 mil habitantes,  ficam em cima de uma perigosa zona de convergência entre placas tectônicas, o que ocasiona frequentes erupções, tremores e maremotos.