MAIS

    “Cortar seu piu-piu”: modelo de “A Fazenda” é alvo de pedido de prisão

    Por

    A ex-miss bumbum e integrante da atual edição do reality show A Fazenda, Carol Lekker, é alvo de um pedido de prisão no Ministério Público de São Paulo (MPSP). O pedido foi feito pelo deputado estadual Rafa Zimbaldi (Cidadania-SP) após ela afirmar, durante o programa, que teria ameaçado cortar as partes íntimas de uma criança de 4 anos com uma tesoura.

    O parlamentar classificou a fala como um grave caso de ameaça e maus-tratos contra menor de idade. Além da prisão, ele solicitou que o MPSP abra um inquérito criminal e adote medidas de proteção à criança, com base no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).

    O político também solicitou que a modelo seja ouvida pela Justiça e que o Conselho Tutelar verifique a situação atual do menor, garantindo segurança e acompanhamento especializado.

    Leia também

    “Carol Lekker deve ser presa imediatamente por confessar, em rede nacional, que ameaçou cortar o órgão genital de seu enteado, grave crime de violência psicológica contra uma criança. Isso não pode ser tratado como brincadeira ou entretenimento”, afirmou o deputado Rafa Zimbaldi.

    Marido explica fala

    • Após a declaração, o marido de Carol Lekker, Maik Riksen defendeu a companheira nas redes sociais.
    • Segundo ele, o episódio aconteceu em um contexto de brincadeira.
    • “A criança, que tem 4 anos, encontrava-se em uma fase natural de curiosidade, na qual achava engraçado mostrar suas partes íntimas, de forma inocente, para pessoas próximas — incluindo a babá e familiares”, disse.
    • “Em tom leve e descontraído, foi feito um comentário sem qualquer ameaça ou ação concreta. Reforçamos nosso compromisso com o bem-estar da criança e agradecemos a preocupação manifestada por todos”, afirmou o marido.

    O Metrópoles tentou contato com a defesa da modelo, mas não obteve resposta até a publicação desta matéria. O espaço segue aberto para manifestação.

    O pedido foi formalizado junto à Promotoria de Justiça da Infância e Juventude de São Paulo. Caso o MP identifique risco ao menor, poderá determinar medidas protetivas urgentes e até o afastamento da criança do convívio com a influenciadora.