Instalada nesta terça-feira (4/11) no Senado, a CPI do Crime Organizado começou com uma homenagem aos quatro policiais mortos durante a megaoperação no Rio de Janeiro, realizada em 28 de outubro.
A pedido do presidente da comissão, senador Fabiano Contarato (PT-ES), senadores fizeram um minuto de silêncio em homemagem aos agentes que morreram na ação contra o Comando Vermelho.



CPI do Crime Organizado
Reprodução/TV Senado
CPI do Crime Organizado
VINÍCIUS SCHMIDT/METRÓPOLES @vinicius.foto
Mesa da Eleição da CPI do Crime Organizado
VINÍCIUS SCHMIDT/METRÓPOLES
“Me dói quando vejo policiais mortos em confronto, porque fico imaginando aquela família. Às vezes você vê um soldado da PM que tem que conviver em um local de alto índice de vulnerabilidade social e criminalidade, ganhando um salário pífio, sem nenhuma condição — às vezes sem armamento, sem colete, sem nada. E eu queria aqui fazer uma singela homenagem a Marcos Vinícius Cardoso, Rodrigo Veloso, Cleiton Serafim e Éber Carvalho. Em nome deles, quero estender minha solidariedade a todas as famílias de policiais que foram vítimas — e não só àqueles que perderam a vida, mas também às dezenas que estão nos hospitais”, afirmou o petista.
Leia também
-
A avaliação do Planalto sobre o relator da CPI do Crime Organizado
-
CPI do Crime: oposição tem menos “munição” para surpreender governo
-
A estratégia da oposição para atingir Lula na CPI do Crime Organizado
-
Por que CPI do Crime Organizado preocupa mais o Planalto que a do INSS
A CPI foi aberta com a eleição de Contarato como presidente, do senador Hamilton Mourão (Republicanos-RS) como vice-presidente e a escolha de Alessandro Vieira (MDB-SE) para a relatoria.
Também foram aprovados diversos requerimentos, entre eles convites para o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, e para o ministro da Defesa, José Múcio.
Veja o momento da homenagem:


