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CPMI do INSS: petista sugere tatuagem a Onyx Lorenzoni. Saiba qual

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CPMI do INSS: petista sugere tatuagem a Onyx Lorenzoni. Saiba qual

A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) foi palco de um momento inusitado nesta quinta-feira (6/11). Durante a sessão, o deputado Zeca Dirceu (PT-PR) sugeriu que o depoente, Onyx Lorenzoni, ex-ministro de Jair Bolsonaro (PL), fizesse uma tatuagem.

O petista mostrou o desenho de uma serpente que engole o próprio corpo e afirmou que Lorenzoni deveria tatuar o bicho, acompanhado da seguinte declaração: “A imprensa disse que você fez uma tatuagem no período em que você, como réu confesso, reconheceu o crime de caixa dois. A pergunta que tem pairado, ministro, é: qual tatuagem o senhor vai fazer agora? Eu trouxe aqui uma sugestão”, disse.

O ex-ministro de Bolsonaro rebateu o parlamentar, dizendo que “a população brasileira sabe quem trabalha com honra, respeito ao dinheiro público e serviu ao povo brasileiro”, relembrando outros casos de corrupção.

O colegiado solicitou o depoimento de Lorenzoni após ficar comprovado que o filho dele, o advogado Pietro Lorenzoni, trabalhava para uma das entidades suspeitas pela farra dos descontos indevidos — a União Brasileira de Aposentados da Previdência (Unibap) — enquanto ele ainda era ministro, em 2021. Ele assumiria a Previdência em julho daquele ano.

Farra do INSS

O escândalo do INSS foi revelado pelo Metrópoles em uma série de reportagens publicadas a partir de dezembro de 2023. Três meses depois, o portal mostrou que a arrecadação das entidades com descontos de mensalidade de aposentados havia disparado, chegando a R$ 2 bilhões em um ano, enquanto as associações respondiam a milhares de processos por fraude nas filiações de segurados.

As reportagens do Metrópoles levaram à abertura de inquérito pela Polícia Federal (PF) e abasteceram as apurações da Controladoria-Geral da União (CGU). Ao todo, 38 matérias do portal foram listadas pela PF na representação que deu origem à Operação Sem Desconto, deflagrada no dia 23/4 e que culminou nas demissões do presidente do INSS e do ministro da Previdência, Carlos Lupi.

 

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