O indicado de Lula ao Supremo, Jorge Messias, passará nesta quinta-feira por um primeiro teste para aferir a força de sua candidatura à vaga.
A CPMI do INSS votará um requerimento para chamá-lo a depor.
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O pessimismo no governo com relator da indicação de Messias no Senado
Todos estão atentos ao comportamento da “bancada” do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP). A tendência é que votem em peso pela convocação — um indicativo de que Messias enfrentará grande resistência para se viabilizar.
A CPMI do INSS no Congresso
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Lula e Jorge Messias
Reprodução / Redes sociais
Ser chamado por uma CPMI significa colocá-lo diante de um grupo de senadores dispostos a desgastá-lo. O pedido é para que explique por que não tomou providências diante das informações sobre o esquema que desviou recursos de aposentados do INSS, o que nega. As investigações foram iniciadas no governo Lula numa força tarefa da CGU, AGU e Polícia Federal.
A bancada evangélica também deve deixar claro de que lado ficará. Messias conta com votos de integrantes da igreja para avançar, mas o grupo tem enfatizado que ele não foi indicado por ser evangélico, como no caso de André Mendonça, apresentado por Jair Bolsonaro como “terrivelmente evangélico”, por ser um “faz tudo” de Lula.
Além disso, circula entre senadores evangélicos, em grupos de WhatsApp, reportagens informando que a AGU, sob sua chefia, se manifestou favoravelmente à interrupção da gravidez até a 22ª semana. Messias já disse que é contra o aborto, mas a AGU cabe defender o que está na lei.
