O macarrão costuma dividir opiniões: há quem o veja como inimigo da balança e quem não abra mão do prato de conforto. A verdade é que, com equilíbrio e boas escolhas, ele pode integrar uma dieta saudável, inclusive em planos de emagrecimento.
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O segredo, segundo a nutricionista Juliana Andrade, está nas escolhas e porções. “O primeiro passo é observar o tipo de massa: versões integrais, de grão-de-bico, lentilha, ervilha ou até arroz integral possuem mais fibras e proteínas do que o macarrão tradicional, ajudando na saciedade e na redução dos picos de glicose”, sugere.
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A profissional ainda destaca que o ponto do cozimento também faz diferença. Por exemplo, quando a massa estiver “al dente”, mais lenta será a digestão, o que evita fome precoce e melhora o metabolismo da glicose.
“Já deixar a massa muito cozida aumenta seu índice glicêmico, tornando-a menos interessante para quem busca emagrecer”, emenda.
Juliana também recomenda esperar a massa esfriar um pouco antes de comer, isso porque, pesquisas apontam que ao ser resfriado e depois reaquecido, o macarrão forma amido resistente, um tipo de carboidrato que funciona como fibra e ajuda a controlar a glicemia.
“Uma boa estratégia é montar o prato com meia porção de macarrão, um terço de proteínas e bastante legumes ou folhas. Assim, o macarrão pode ocupar um papel inteligente dentro da dieta”, acrescenta a expert.