A defesa do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), pediu a extinção da punibilidade da pena do cliente, condenado a dois anos de prisão devido à trama golpista.
O pedido foi peticionado em audiência realizada nesta segunda-feira (3/10), na sede do Supremo Tribunal Federal (STF), em Brasília. Agora, resta ao ministro Alexandre de Moraes, relator da ação, decidir sobre o pedido.
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Mauro Cid deixa o STF após retirada da tornozeleira eletrônica
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A expectativa é de que Mauro Cid comece agora a cumprir a pena de dois anos, determinada em razão da participação na trama golpista
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Mauro Cid deixa audiência no STF sem tornozeleira eletrônica
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Bolsonaro e seu ajudante de ordens à época do governo
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Mauro Cid na CPMI do 8 de Janeiro
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Mauro Cid e o advogado César Bittencourt durante julgamento no STF
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Jair Bolsonaro e Mauro Cid
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Ao fim da audiência, a tornozeleira eletrônica de Cid foi retirada após tê-la usado por quase dois anos. Durante a audiência, a defesa pediu esclarecimentos acerca do eventual retorno de Mauro Cid às atividades no Exército Brasileiro. Cid fez o pedido para ir para a reserva da Força Armada. Se for autorizado a voltar, Cid deve tirar férias e se aposentar.
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O militar foi julgado em 11 de setembro, com Bolsonaro e outros aliados, no processo que apura a tentativa de golpe de Estado. Diferentemente de Bolsonaro e de outros condenados, Cid recebeu pena mais branda por ter firmado um acordo de delação premiada, o que resultou em sua condenação a dois anos de reclusão em regime inicial aberto.
Trama golpista
Cid assumiu papel central nas investigações. Foi a partir do conteúdo encontrado em seu celular que a Polícia Federal localizou a chamada “minuta do golpe”, documento que deu origem às apurações.
O plano, batizado de “Copa 2022”, previa a intervenção no resultado das eleições presidenciais daquele ano, com o objetivo de impedir a posse de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e manter Bolsonaro no poder.
Delação premiada
No acordo de delação firmado com o STF em setembro de 2023, Cid confirmou detalhes do plano golpista e apontou os principais articuladores do esquema. Ele também relatou que Bolsonaro ordenou o monitoramento do ministro Alexandre de Moraes, do STF.
