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    Delegacias do DF “quebram as pernas” do crime e apreendem R$ 14,8 mi

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    A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) apertou o cerco contra o crime organizado ao longo deste ano.

    Levantamento obtido pela coluna Na Mira aponta que, juntas, as delegacias que compõem o Departamento de Polícia Circunscricional (DPC) foram responsáveis pela apreensão de R$ 14,8 milhões em bens móveis, imóveis e valores em espécie.

    A ofensiva atingiu diretamente o poder econômico de grupos criminosos envolvidos em golpes virtuais, tráfico de drogas, extorsões e outras atividades ilícitas.

    As ações resultaram na apreensão de carros de luxo, motos, caminhonetes, imóveis, dinheiro vivo, aparelhos eletrônicos e até motos aquáticas, todos incorporados ao patrimônio bloqueado pela Justiça.

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    Também foram sequestrados bens como apartamentos, casas, chácaras e propriedades rurais. Os números não incluem bens confiscados por unidades do Departamento de Polícia Especializada (DPE), o que significa que a cifra total de prejuízo ao crime é ainda maior.

    Entre as unidades que mais se destacaram, três delegacias do DPC puxaram o índice de desarticulação financeira de quadrilhas:

    18ª Delegacia de Polícia (Brazlândia) 

    • Valor apreendido: R$ 13,6 milhões
    • Responsável por grandes investigações contra tráfico de drogas e grupos que usavam empresas de fachada para movimentar valores ilícitos.

    5ª Delegacia de Polícia (Área Central)

    • Valor apreendido: R$ 515,2 mil
    • Atuou em operações contra estelionatários que aplicavam golpes em instituições financeiras e em vítimas através da internet.

    8ª Delegacia de Polícia (Estrutural)

    • Valor apreendido: R$ 435 mil
    • Ações miraram facções envolvidas em venda de drogas e cobranças extorsivas praticadas dentro e fora do sistema prisional

    O foco da PCDF não é apenas prender suspeitos, mas desestabilizar as bases financeiras que sustentam grupos criminosos. Ao tomar veículos, imóveis e contas, essas organizações perdem a capacidade de comprar armas, subornar comparsas ou financiar novos crimes.

    A expectativa é que o número de apreensões cresça até o fim do ano, já que novas operações estão previstas até dezembro.