Uma descoberta recente realizada em Jeremoabo, no interior da Bahia, promete reescrever parte importante da história do cangaço e corrigir um dado que se popularizou ao longo das últimas décadas sobre Maria Bonita, a maior cangaceira que existiu. Sua força representativa acabou casando perfeitamente com a data de nascimento dela: 8 de março, em pleno dia da mulher. Agora, um documento desconecta esta feliz coincidência, pois ela nasceu mais de um ano antes do que se pensava: no dia 17 de janeiro de 1910 – e não em 1911.
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Documentos encontrados na Paróquia de São João Batista de Jeremoabo mudam o curso da história e reeditam os livros sobre o cangaço. Companheira de Virgulino Ferreira da Silva, o Lampião, Maria Bonita nunca teve um documento oficial conhecido para comprovar seu nascimento. Mas livros e jornais da época resolveram dar uma data, sem nenhuma comprovação: ficou 8 de março e acabou. Contudo, historiadores encontraram o Santo Graal em Jeremoabo: o registro batismal original de Maria Bonita.
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