Para quem está planejando engravidar, ajustar o cardápio pode ser um passo simples, mas extremamente estratégico. A alimentação tem um impacto direto sobre a fertilidade feminina, e cada vez mais estudos reforçam que determinados nutrientes podem favorecer a ovulação, equilibrar hormônios, melhorar a qualidade dos óvulos e até aumentar a receptividade do útero.
Leia também
-
Confira 5 suplementos que não podem faltar para quem quer engravidar
-
Veja 5 cuidados com a alimentação para quem quer engravidar
-
Veja o chá “proibido” para mulheres que estão tentando engravidar
-
Quer engravidar? Expert revela quais alimentos favorecem a fertilidade
Clique aqui para seguir o canal do Metrópoles Vida&Estilo no WhatsApp
Por que a nutrição importa tanto?
O corpo precisa de micronutrientes específicos para regular o ciclo menstrual, sustentar uma ovulação saudável e manter o equilíbrio hormonal. Nas mulheres, vitaminas como ácido fólico, vitamina D e antioxidantes são essenciais para a formação celular e para a saúde dos óvulos.
Além disso, inflamação silenciosa, resistência à insulina e estresse oxidativo podem prejudicar a fertilidade, e todos esses fatores são profundamente influenciados pela alimentação.
5 imagens
Fechar modal.
1 de 5
A cenoura é um alimento rico em fibras
Getty Images
2 de 5
Vegetais crucíferos, como o brócolis, contam com muitos nutrientes, além da presença de fibras
Getty Images
3 de 5
Essa fibra costuma ser novidade para iniciantes no mundo fitness
Getty Images
4 de 5
Além de ser um ótimo alimento para o ganho de massa magra e rica em fibras, a quinoa ainda é livre de açúcar, glúten e colesterol
Getty Images 
5 de 5
Comum na dieta brasileira, assim como o feijão, o arroz integral é uma boa opção para aumentar a ingestão de fibras
Getty Images
Os alimentos que mais favorecem a fertilidade
Alguns grupos de alimentos são aliados poderosos de quem deseja engravidar. Entre os mais importantes estão:
Folhas verdes escuras
Ricas em ácido fólico, nutriente essencial para a saúde reprodutiva e para prevenir malformações no início da gestação. Espinafre, couve e rúcula são ótimas opções diárias.
Gorduras boas
Abacate, azeite de oliva, castanhas e sementes ajudam na produção hormonal e reduzem inflamação, favorecendo a ovulação regular.
Frutas vermelhas
Morango, mirtilo e framboesa concentram antioxidantes que protegem os óvulos e espermatozoides contra danos oxidativos.
Peixes ricos em ômega 3
Salmão, sardinha e cavalinha ajudam a equilibrar a função hormonal, diminuem inflamação e podem melhorar a qualidade dos óvulos.
Ovos
Fonte de colina, vitamina D e proteínas de alta qualidade, que auxiliam na formação celular e no funcionamento dos hormônios reprodutivos.
Romã
A fruta tem sido cada vez mais estudada por seu potencial antioxidante. Pesquisas recentes sugerem que seus compostos bioativos podem melhorar a circulação sanguínea no útero, contribuindo para a fase de implantação do embrião.
5 imagens
Fechar modal.
1 de 5
Para dormir bem, é importante criar um ambiente propício ao sono, estabelecer uma rotina, evitar estimulantes e praticar hábitos relaxantes
Getty Images
2 de 5
É fundamental manter o quarto escuro, silencioso e confortável, evitar o uso de eletrônicos antes de dormir
Getty Images
3 de 5
Se tiver dificuldades em dormir, procure um profissional de saúde, como um médico ou psicólogo
Getty Images
4 de 5
Tente relaxar antes de dormir, tomar um banho quente, ler um livro ou ouvir música relaxante
Getty Images
5 de 5
Dormir bem traz o sentimento de felicidade
Getty Images/Reprodução
Hábitos que também fazem diferença
Além dos alimentos, alguns comportamentos ajudam a melhorar as chances de engravidar:
• Manter um peso corporal saudável;
• Reduzir o consumo de álcool e ultraprocessados;
• Fazer a gestão dos níveis de estresse;
• Priorizar boas noites de sono;
• Praticar atividade física moderada;
Quando procurar orientação?
Se a tentativa de engravidar já dura alguns meses, buscar acompanhamento nutricional e médico pode acelerar o diagnóstico de questões como resistência à insulina, síndrome dos ovários policísticos, baixa reserva ovariana ou deficiências nutricionais – todos fatores que podem ser modulados pelo estilo de vida.
(*) Juliana Andrade é nutricionista formada pela UnB e pós-graduada em Nutrição Clínica Funcional. Escreve sobre alimentação, saúde e estilo de vida