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Dólar cai a R$ 5,27, menor valor desde junho de 2024. Bolsa dispara

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Dólar cai a R$ 5,27, menor valor desde junho de 2024. Bolsa dispara

Os mercados de câmbio e ações seguem em clima de euforia nesta terça-feira (11/11). O dólar registrou queda de 0,64% frente ao real, cotado a R$ 5,27. Esse foi o menor patamar registrado pela moeda americana desde 6 de junho de 2024.

Já o Ibovespa, que fecha às 18 horas, caminhava firme para bater novas máximas históricas. Às 17h05, o principal índice da Bolsa brasileira (B3) anotava alta de 1,81%, aos 158.072,98 pontos. Com isso, ameaçava quebrar o recorde de fechamento pela 12ª vez seguida e registrar a 15ª elevação consecutiva.

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As principais bolsas da Europa também fecharam em forte alta. No Reino Unido, o FTSE 100, da Bolsa de Londres, subiu 1,15% e renovou seu recorde de fechamento pelo segundo dia seguido. O índice Stoxx 600, que abrange 17 países, avançou 1,33%. Também registraram elevação o DAX, de Frankfurt (+ 0,53%), e o CAC 40, de Paris (+1,25%).

Nos Estados Unidos, por volta das 16h40, anotaram elevação o S&P 500 (+0,26%) e Dow Jones (+1,16%). Já o Nasdaq, que concentra ações de empresas de tecnologia, recuava 0,21% no mesmo horário.

Movimento global

Na avaliação de Bruno Shahini, especialista em investimentos da Nomad, o dólar segue em queda acompanhando o movimento global de enfraquecimento, diante de um ambiente mais favorável ao risco. “O avanço nas negociações para encerrar o shutdown nos Estados Unidos e a perspectiva de retomada dos dados econômicos reforçam o otimismo dos mercados”, diz.

“No Brasil, a combinação de juros elevados por um período prolongado e inflação controlada continua atraindo fluxos externos para renda fixa e Bolsa”, afirma o analista. “O IPCA de outubro, de apenas 0,09%, confirmou o cenário de desinflação e contribuiu para o fortalecimento do real, reduzindo a pressão sobre o câmbio.”

Ibovespa

Para Shahini, o Ibovespa estende sua sequência histórica de 15 altas consecutivas, impulsionado pela expectativa de que o Banco Central possa iniciar o ciclo de cortes da Selic em janeiro. Essa possibilidade cresceu depois da divulgação, nesta terça-feira, da ata do Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central (BC), que sinalizou uma postura menos rígida dos integrantes do órgão.

“A inflação mais baixa e o recuo dos juros futuros ampliam o apetite por risco e sustentam o ingresso de capital estrangeiro”, acrescenta o técnico. “Além disso, a alta do petróleo e do minério de ferro fortalece as ações de Petrobras e Vale, ajudando a consolidar o rali. Com o cenário externo mais estável e o diferencial de juros ainda elevado, o mercado projeta espaço para que o índice continue avançando nos próximos meses.”

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