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Dólar sobe e Bolsa fica estável com dados mais fracos sobre emprego

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Dólar sobe e Bolsa fica estável com dados mais fracos sobre emprego

O dólar à vista registrou alta de 0,32% frente ao real, cotado a R$ 5,35, nesta quinta-feira (27/11). O Ibovespa, o principal índice da Bolsa brasileira (B3), estava em queda de 0,11%, aos 158.374,31 pontos, às 17h05. Como a variação era pequena, ela indicava estabilidade do indicador.

O mercado de câmbio operou num quadro de liquidez reduzida com o feriado de Ação de Graças, nos Estados Unidos, “Isso deixou o mercado mais cauteloso e limitou a busca por risco”, diz Bruno Shahini, especialista em investimentos da Nomad. “E o dólar avançou sobre o real em um movimento típico de correção.”

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Shahini observa que, depois de três dias consecutivos de valorização do real, o movimento técnico de realização e ajuste ganhou força, abrindo espaço para uma alta pontual da moeda americana. “Além disso, o aumento das rolagens de contratos futuros na véspera da última Ptax de novembro adicionou volatilidade ao mercado, reforçando o viés comprador e contribuindo para a pressão de apreciação do dólar ao longo da manhã”, afirma.

Mercado de trabalho

No Brasil, os investidores acompanharam a divulgação dos dados sobre o mercado de trabalho. No país, foram abertas 85.147 vagas formais de trabalho em outubro, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados nesta quinta-feira (27) pelo Ministério do Trabalho e Emprego.

O saldo de outubro foi o pior registrado para o mês na série histórica do Novo Caged, iniciada em 2020. O número ficou abaixo das expectativas do mercado, que projetavam um saldo líquido próximo de 120 mil postos. No mesmo mês em 2024, foram criados 131.424 postos de trabalho.

Declarações de Galípolo

Fabio Louzada, da Faculdade Brasileira de Negócios e Finanças (FBNF), observa que o mercado também acompanhou as declarações do presidente do Banco Central (BC), Gabriel Galípolo, feitas em evento em São Paulo.

Galípolo, destaca o analista, disse os juros permanecerão no nível e pelo tempo que for necessário para levar a inflação à meta (fixada em 3% ao ano), sem dar nenhum sinal sobre uma possível queda. O presidente do BC também afirmou que os dados mostram um processo de desaquecimento da economia, “mas bastante lento e gradual”.

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