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Donald Trump e Nicolás Maduro conversam por telefone, diz jornal

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Donald Trump e Nicolás Maduro conversam por telefone, diz jornal

Diante da instabilidade na América Latina, os presidentes Donald Trump e Nicolás Maduro conversaram por telefone. O contato entre os líderes dos Estados Unidos e Venezuela foi revelado, nesta sexta-feira (28/11), pelo jornal norte-americano The New York Times.

Segundo a reportagem, o telefonema teria acontecido no último fim de semana. O chefe da diplomacia dos EUA e um dos críticos do governo chavista, Marco Rubio, também teria participado da ligação.

Fontes ouvidas pelo jornal afirmaram que Trump e Maduro discutiram a possibilidade de um encontro presencial, que seria realizado nos EUA. A reunião, contudo, não foi oficialmente agendada.

De acordo com o NYT, o contato teria acontecido antes de Washington classificar o cartel de Los Soles como organização terrorista estrangeira, no último dia 24 de novembro.

Caso confirmado, o telefone surge dias após declarações de Trump e Maduro sobre a possibilidade de diálogo e, até mesmo, de um encontro “cara a cara”. Até o momento, o governo dos EUA, assim como da Venezuela, ainda não se pronunciaram oficialmente sobre o assunto.

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Tensão na América Latina

Desde agosto, os EUA mantém uma forte presença militar na América Latina e Caribe, que inclui uma frota de navios de guerra, submarino nuclear, caças F-35 e o maior porta-aviões do mundo: o USS Gerald R. Ford. Além disso, o Pentágono anunciou, recentemente, o início da operação Lança do Sul na região.

A mobilização, segundo a administração Trump, visa combater o tráfico internacional que passa pela região rumo aos EUA.

Até o momento, 22 barcos já foram bombardeados por forças norte-americanas nas águas do Caribe e do Oceano Pacífico como parte da campanha contra o tráfico. Os EUA, contudo, não apresentaram provas concretas de que as embarcações estivessem transportando drogas.

Em meio à tensão na região, o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, tem sido alvo de ameaças dos EUA. Isso, porque o líder chavista é apontado como o chefe do cartel de Los Soles, considerado um grupo terrorista por Washington.  Por isso, Trump afirmou, nessa quinta-feira (27/11), que operações por terra podem acontecer na Venezuela “muito em breve”.

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