O deputado Eduardo Bolsonaro (PL-RJ) rebateu a alegação de Reimont (PT-SP) de que a operação contra o Comando Vermelho, que resultou em 121 mortes na terça-feira (28/10), teria sido uma “chacina”. Para o parlamentar de direita, o petista “deve sofrer de algum problema mental”, o que comparou a uma “psicopatia”.
“Essas pessoas sofrem de algum problema mental, porque são as mesmas pessoas que chamam velhinhas com bíblia na mão, que rezam o pai-nosso, de terroristas e aplaudem quando vão pra cadeia. Por exemplo, o caso da Débora, né? Escreveu com batom uma estátua, eles chamam ela de terrorista. 14 anos de cadeia, eles vão lá e batem palmas”, criticou Eduardo Bolsonaro.
“Agora eles choram lágrimas de crocodilo pela morte de 100 bandidos que estavam trocando tiro com a polícia. Isso daí, né? Eu acho que é beira uma certa, uma certa psicopatia. E tudo que a esquerda faz é pra construir uma narrativa que interessa a eles”, afirmou.
Audiências de custódia
Eduardo Bolsonaro atacou ainda o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, e defendeu a atuação das forças de segurança do Rio de Janeiro na operação nos complexos da Penha e do Alemão.



Megaoperação no Rio de Janeiro
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Operação contra traficantes do CV no Complexo da Penha deixou 64 mortos
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Claudio Castro conversou com Rui Costa por telefone para discutir transferência
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Coronel Marcelo Menezes afirma que Comando Vermelho usou táticas de guerrilha contra a PM
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Eduardo Bolsonaro criticou petista que chamou operação contra o Comando Vermelho de “chacina”
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“A polícia sempre dá a oportunidade do bandido se entregar. Não vão conseguir me convencer de que são anjinhos que não tiveram oportunidade na sociedade e, por isso, estavam segurando um fuzil AK-47, trocando tiro com a polícia. Inclusive, lamento que tenham falecido quatro policiais, esses sim, pessoas inocentes no meio dessa guerra”, disse Eduardo Bolsonaro.
“Agora, só existe uma maneira de você reduzir a criminalidade: é combatendo. Não haverá redução de criminalidade enquanto o ministro da Justiça Lewandowski comemorar a soltura de metade dos presos em flagrante em audiências de custódia. Acho que o Brasil tem que inserir o sistema carcerário nessa equação da segurança pública, dar moral e retaguarda jurídica para o policial poder agir, e uma vez preso, não solte mais”, afirmou o deputado.




