Portal Estado do Acre Notícias

Eduardo Bolsonaro sobre prisão do pai: “1 minuto de tristeza e 10 anos de gás”

eduardo-bolsonaro-sobre-prisao-do-pai:-“1-minuto-de-tristeza-e-10-anos-de-gas”

Eduardo Bolsonaro sobre prisão do pai: “1 minuto de tristeza e 10 anos de gás”

Em vídeo gravado nos Estados Unidos, onde mora há 9 meses, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) afirmou que reagiu com “um minuto de tristeza” à prisão de seu pai, no último fim de semana, mas que ganhou “10 anos de gás para continuar trabalhando” para defender o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e enfrentar o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

Segundo Eduardo, a articulação que ele fez junto ao governo de Donald Trump já resultou nas sanções a Moraes e seus familiares por meio da Lei Magnitski, proibindo o ministro de entrar nos Estados Unidos e fazer transações econômicas com empresas americanas. O deputado diz que os movimentos fazem parte de uma articulação para livrar seu pai da prisão por tentativa de golpe de Estado.

Leia também

Além de ter determinado a prisão preventiva de Jair Bolsonaro no último sábado (22/11) por violar a tornozeleira eletrônica e suposta tentativa de fuga, Moraes também é relator do caso que julga suposta coação de Eduardo pela atuação do parlamentar nos Estados Unidos contra ministros do STF.

“Por conta de ser meu pai, [a reação à prisão] foi um minuto de tristeza e depois 10 anos de gás para continuar trabalhando. Então, eu tô cheio de energia, né? Estou utilizando a revolta e o sentimento de injustiça para levar a justiça e denunciar os abusos de direitos humanos do Moraes e quem sabe até trazer mais consequências àquelas pessoas que apoiam Moraes porque, no final das contas, a gente sabe que ele lidera uma perseguição, mas não age sozinho. A gente segue firme e forte aqui”, disse Eduardo Bolsonaro ao deputado estadual Paulo Mansur (PL), que foi ao Texas (EUA) para se reunir com o parlamentar.

O deputado ainda comentou um cenário para as eleições de 2026. Para Eduardo Bolsonaro, só será eleito um candidato à Presidência da República que tenha “a permissão de Moraes”.

“Estão me acusando agora de coação, mirando os canhões mais recentemente contra o [senador] Flávio Bolsonaro. Se chegar num momento desse, que nenhum de nós possa sair candidato, esqueça, o Brasil não será mais uma democracia. E aquela pessoa que vai ser eleita em 2026 com a permissão do Moraes, nada mais será do que uma marionete dele”, criticou o deputado (veja abaixo).

Eduardo Bolsonaro se mudou para os Estados Unidos em fevereiro, alegando perseguição política no Brasil por causa das investigações que tramitam sobre a relatoria de Moraes no STF. Lá, ele usou um período de licença para não ter de abandonar seu cargo na Câmara dos Deputados. Agora, ele usa das ausências permitidas no regulamento para continuar como deputado.

Nesta semana, dois deputados estaduais bolsonaristas, Gil Diniz e Paulo Mansur, ambos do PL, foram autorizados pela Assembleia Legislativa (Alesp) para visitar o filho do ex-presidente nos Estados Unidos. Na quarta-feira, quando Eduardo virou réu no STF por coação, os parlamentares estaduais já estavam no Texas.

Sair da versão mobile