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Educação em SP: “Diploma tem cada vez menos relevância”, diz Tarcísio

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Educação em SP: “Diploma tem cada vez menos relevância”, diz Tarcísio

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), reforçou nesta quinta-feira (13/11) o entendimento de que o diploma em educação tem pouco valor enquanto anunciava ações de sua gestão sobre ensino profissionalizante.

“A gente está dando uma coisa pra vocês que é fundamental: ferramenta. O mercado é cada vez mais exigente, mais seletivo e menos desapegado dos diplomas. Diploma cada vez tem menos relevância, a competência tem cada vez mais relevância. O mercado está cada vez mais interessado em saber o seguinte: quais são as suas habilidades e menos interessado em onde você se formou”, afirmou ele durante evento sobre a expansão do ensino médio técnico nas escolas da rede estadual de São Paulo.

Segundo a Secretaria da Educação, a meta é atingir 230 mil alunos matriculados na modalidade em 2026, um aumento de 85,48% em relação às 124 mil matrículas no modelo atualmente.

Na sequência, o governador disse que as escolas estavam “enchendo” os alunos das ferramentas necessárias para se desenvolverem bem.

Meta distante

Mesmo com a expansão do ensino médio técnico, no entanto, o número passa longe de atingir um objetivo que o secretário da Educação, Renato Feder, tinha no início da gestão: chegar ao último ano do governo com metade dos mais de um milhão de estudantes de ensino médio matriculados no técnico.

A secretaria afirma que, somando os estudantes do ensino médio técnico na rede com aqueles já matriculados nas Escolas Técnicas (Etecs), do Centro Paula Souza, o estado terá 321 mil jovens na educação profissional, o que equivaleria a 40% dos alunos da 2º e 3º ano da última etapa da educação básica.

O número de escolas que vão oferecer o ensino profissionalizante no estado vai sair de 1.813 para 2.212 unidades. Durante o evento, Tarcísio disse que os números mostram que o governo está “na direção certa”.

Hoje, os alunos de escolas estaduais têm acesso ao ensino técnico dentro da rede por meio de dois formatos: tendo aulas com professores da própria Secretaria da Educação e de Etecs (Escolas Técnicas Estaduais) dentro das escolas onde já cursam o ensino médio; ou fazendo aulas técnicas com professores do Senai e do Senac, nas unidades das instituições.

A Secretaria da Educação oferece nove cursos dentro das escolas estaduais, em áreas como administração, desenvolvimento de sistemas e vendas. Segundo a pasta, a partir do próximo ano serão adicionadas à lista as formações em meio ambiente e eletrônica. A distribuição de cursos é diferente para cada escola.

Os estudantes matriculados em unidades parceiras do Senai e do Sesc têm uma variedade maior de cursos técnicos, mas a parceria com o Sistema S representa apenas cerca de 15% das vagas.

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