Durante décadas, o potencial energético da Amazônia foi descrito como um paradoxo: a região com a maior reserva natural de energia do planeta ainda abrigava comunidades que viviam no escuro.
O mesmo território que concentra os maiores rios, o maior bioma e o maior potencial solar do Brasil convivia com escolas, unidades de saúde e famílias inteiras sem acesso à eletricidade.
Hoje, esse cenário começa a mudar e o Banco da Amazônia tem papel central nessa virada histórica.
Mais do que um agente financeiro, o Banco atua como conector de energia, desenvolvimento e cidadania, liderando a transição para uma matriz limpa, eficiente e acessível.
Por meio de linhas de crédito específicas, como o FNO Energia Verde, a instituição tem impulsionado projetos de micro e minigeração solar, sistemas híbridos e soluções sustentáveis para áreas remotas substituindo, de forma definitiva, geradores a diesel e fontes poluentes.
Energia na floresta
O Brasil vive uma transição energética silenciosa, mas profunda. Segundo levantamento da consultoria Clean Energy Latin America (CELA), o crédito para energias renováveis cresceu 6,5% em 2024, totalizando R$ 32,5 bilhões em financiamentos.
Dentro desse movimento, a Amazônia ocupa um papel estratégico e o Banco da Amazônia é hoje o principal operador de crédito verde da região.
A instituição tem financiado sistemas de energia limpa que transformam a vida de famílias, cooperativas e pequenos empreendedores em municípios onde a rede elétrica convencional ainda não chega.
Em algumas localidades, esses projetos representam os primeiros sistemas de energia solar da história local.
Em comunidades ribeirinhas e assentamentos rurais, os painéis solares financiados pelo Banco não apenas iluminam casas, mas alimentam sistemas de refrigeração para vacinas, bombas de irrigação, unidades produtivas e pequenas escolas.
A energia limpa se torna uma ferramenta de emancipação e um símbolo de pertencimento.
Transição energética
Ao contrário do que se imagina, o avanço da energia renovável na Amazônia não é apenas uma questão técnica. Ele exige compreensão territorial, inovação e sensibilidade social, três elementos que o Banco da Amazônia transformou em política institucional.
Por isso, além de crédito, o Banco oferece acompanhamento técnico, condições diferenciadas e suporte na execução dos projetos. Essa metodologia garante que os investimentos gerem impacto real social, econômico e ambiental.
Com isso, o Banco se consolida como indutor de políticas públicas de desenvolvimento sustentável, fortalecendo uma nova economia amazônica, menos dependente de combustíveis fósseis e mais integrada à lógica do bioma.
Da floresta à COP30
O trabalho do Banco da Amazônia está diretamente alinhado ao eixo “Transição Energética Inclusiva”, que é um dos pilares de debate na COP30, conferência da ONU sobre o clima que ocorre em Belém (PA).
A presença do Banco no evento reforça o papel do Brasil e da Amazônia como referência mundial em finanças sustentáveis.
Ao financiar projetos de energia solar, o Banco não apenas reduz emissões e custos, mas ajuda a redefinir o próprio conceito de desenvolvimento regional.
A energia deixa de ser um insumo econômico e passa a ser uma ponte de cidadania: conecta pessoas, impulsiona negócios e ilumina o caminho para uma economia de baixo carbono.
Energia que ilumina histórias
De uma pequena escola em Tefé (AM) que passou a ter aulas noturnas após a instalação de painéis solares a uma cooperativa de mulheres em Santarém (PA) que agora produz alimentos com refrigeração sustentável, cada projeto financiado pelo Banco da Amazônia representa uma vitória silenciosa e coletiva.
São histórias que mostram que a energia limpa é também energia humana: ela alimenta sonhos, aquece comunidades e impulsiona a floresta a reinventar-se.
Com mais de 80 anos de atuação, o Banco da Amazônia conhece o território onde opera como poucos. E entende que o futuro da floresta não depende apenas de preservar, mas também de gerar, distribuir e consumir energia de forma justa e inteligente.
