A Engie, multinacional francesa produtora de energia elétrica com subsidiária no Brasil, deu início à operação comercial do primeiro trecho do Sistema de Transmissão Asa Branca nessa quarta-feira (26/11). O projeto foi arrematado no Leilão de Transmissão da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), em 2023.
O primeiro trecho compreende a região centro-sul baiana, atravessando 19 municípios, com 334 km de extensão. As obras conectam as subestações Morro do Chapéu II e Poções III e começaram em agosto de 2024.
O objetivo do mega-empreendimento, que prevê investimento de R$ 2,67 bilhões e deve levar 30 anos para ser concluído (contados a partir da assinatura do contrato, em setembro de 2023), é interligar as regiões Nordeste e Sudeste, viabilizando o escoamento da energia proveniente de fontes renováveis.
Para tanto, serão construídos cerca de 1.000 quilômetros de linhas de transmissão nos estados da Bahia, Minas Gerais e Espírito Santo — o primeiro trecho compreende a região centro-sul baiana, com 334 km de extensão.
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Segundo a Engie, a obra deve gerar cerca de 4 mil empregos diretos na região. “O avanço das obras de Asa Branca representa um marco importante para a expansão da infraestrutura elétrica nacional. Ao interligar as regiões Nordeste e Sudeste, o projeto viabiliza o escoamento da energia, reduz os riscos de oscilação ou interrupção no fornecimento e contribui diretamente para a diversificação da matriz elétrica”, afirmou na inauguração Eduardo Sattamini, diretor-presidente da sucursal brasileira.
Além da Asa Branca, a empresa ainda opera as linhas de transmissão Gralha Azul (PR), com 909 km; Novo Estado (TO e PA), com 1.800 km; Graúna (MG e ES), com 162 km, entre outras. A Engie ainda trabalha com transporte de gás natural e soluções energéticas sustentáveis.