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    Escândalo Ultrafarma: saiba quem ainda está preso em Tremembé

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    Nesta quarta-feira (12/11), a Operação Ícaro, considerada uma das maiores investigações de fraude tributária já conduzidas pelo Ministério Público de São Paulo, completa três meses. A operação revelou um esquema de corrupção envolvendo auditores fiscais da Secretaria da Fazenda e grandes nomes do varejo, como a Ultrafarma e a Fast Shop. Segundo as investigações, as fraudes ocorriam mediante a antecipação de créditos tributários para as empresas e movimentaram mais de R$ 1 bilhão em propina.

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    Entre os empresários apontados como beneficiários das manobras fiscais estão Sidney Oliveira, dono da Ultrafarma, uma das maiores redes de farmácias do país, e Mário Otávio Gomes, diretor do grupo Fast Shop, especializado em eletrodomésticos e eletrônicos. Presos no dia 12 de agosto, os empresários foram soltos por decisão da Justiça paulista três dias depois, sob condição de usarem tornozeleira eletrônica e pagarem fiança de R$ 25 milhões. Contudo, ambos conseguiram habeas corpus e não precisaram pagar o valor estabelecido.

    Já os demais envolvidos continuam detidos no presídio de Tremembé, localizado no Vale do Paraíba (SP), aguardando julgamento. Entre eles, os auditores Artur Gomes da Silva Neto e Marcelo de Almeida Gouveia. Desde setembro, Artur Silva Neto negocia um acordo de delação premiada com o Ministério Público. O empresário Celso Éder Gonzaga de Araújo também segue preso no chamado presídio dos famosos e aguarda julgamento de habeas corpus.